A nova variante da covid-19, chamada JN.1, continua sendo a cepa do SARS-coV-2 de maior circulação em muitos países ao redor do mundo, entre eles, Índia, China e Estados Unidos, de acordo com um relatório divulgado em 22 de janeiro do Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Por meio dos pesquisadores da agência, eles continuam a “aprender mais sobre JN.1, mas atualmente não há evidências de que cause doenças mais graves”. No Brasil, já foram identificados casos no Ceará, São Paulo e Mato Grosso do Sul, sendo alguns casos não tinham histórico de viagem ao exterior, concluindo que ela poderia estar em circulação no país.
Para ler o relatório completo, basta acessar aqui.
A pesquisa feita pela CDC, em 19 de janeiro, confirmou que a JN.1 representa aproximadamente de 83% a 88% de outras variantes que circulam do SARS-Cov-2, um aumento que representa a prevalência estimada de 55% a 68% nas duas semanas anteriores. A organização americana ainda alerta que os Estados Unidos enfrenta alta de casos de gripe e covid-19, na qual está associado as baixas temperaturas.
“A JN.1 está contribuindo para a propagação do covid-19 neste inverno”, disse a agência.
Além disso, no relatório, pesquisadores informam que é esperado que as vacinas atuais contra a covid-19 aumentem a proteção contra a JN1, “tal como o fazem contra outras variantes, ajudando a prevenir doenças graves”.
Nos Estados Unidos, apenas 8% das crianças, 19% dos adultos e 38% dos idosos com 65 anos ou mais relataram ter recebido a vacina covid-19. Já no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde (MS), mais de 69 milhões de brasileiros não tomaram a primeira dose de reforço contra a covid-19.
Pelas redes sociais, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a JN1 como uma “variante de interesse separada” devido à proporção rapidamente crescente. De acordo com a organização, “o risco adicional para a saúde é atualmente avaliado como baixo”.
Ainda de acordo com a OMS, “o risco adicional para a saúde pública global representado pelo JN.1 é atualmente avaliado como baixo. As vacinas atuais continuam a proteger contra doenças graves e morte por JN.1 e outras variantes circulantes do SARS-CoV-2, o vírus que causa a covid-19”, escreveu.
A organização CDC ainda informa que os sintomas podem aparecer de 2 a 14 dias após a exposição ao vírus, esses podendo ser leves ou graves. São eles:
Contudo, vale lembrar que, os sintomas podem mudar de acordo com as novas variantes da Covid-19 e podem variar dependendo do estado de vacinação. Idosos e pessoas com condições médicas subjacentes, como doenças cardíacas, pulmonares ou diabetes, possuem o maior risco de ficarem em estado grave devido à covid-19.
*Estagiária sob supervisão de
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