22 de Novembro de 2024

Brasil caminha para substituir diesel por biodisel, aponta diretor da Ubrabio


Ao programa CB.Poder — parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília — desta quarta-feira (31/1), o diretor superintendente da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), Donizete Tokarski, revelou a possibilidade de o Brasil poder substituir totalmente o diesel pelo biodiesel, já que o país importa cerca de 30% do diesel consumido, embora seja um grande produtor de petróleo. Em vez de depender das importações do diesel fóssil, o país tem todas as condições necessárias para ampliar a produção de biodiesel, aproveitando a tecnologia, a matéria-prima e as mais de 60 indústrias instaladas no país. A meta almejada é a substituição gradual das importações de diesel pelo biocombustível produzido nacionalmente.

“O Brasil tem uma margem muito grande de crescimento dos biocombustíveis, em especial o biodiesel, pois o Brasil importa cerca de 30% do diesel que consome. Em vez de importarmos diesel fóssil, podemos ampliar a produção de biodiesel no país, temos todas as condições de tecnologia, matéria-prima e indústrias instaladas. O caminho que almejamos é substituir a importação de diesel pela produção nacional de biocombustível”.

Em relação ao aumento do percentual de biodiesel nos combustíveis, o diretor explicou que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) definiu a elevação da mistura para 14%, a partir de março, representando um aumento em relação aos 12% atuais. Esse aumento terá impacto na redução das emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para uma melhoria ambiental substancial.

“O que nós temos hoje é a mistura de 12% de biodiesel no diesel. A partir de março, todo o diesel nacional será 14% biodiesel”, afirmou.

A mudança para um maior percentual de biodiesel traz benefícios ambientais diretos, como a redução das emissões de gases de efeito estufa em até 90% em comparação com o diesel fóssil. “O biodiesel, produzido aqui no Brasil, pode reduzir em até 90% as emissões de gases de efeito estufa quando comparamos com o diesel fóssil”.

*Estagiária sob a supervisão de Ronayre Nunes

Fonte: correiobraziliense

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