20 de Setembro de 2024

Como ataque hacker quase levou hospitais ao colapso na Romênia


Mais de uma centena de instituições de saúde romenas foram afetadas por um ataque hacker que bloqueou arquivos e softwares essenciais, forçando médicos a recorrer a papel e caneta. Os hackers exigiram 3,5 bitcoins (mais de 130 mil libras ou R$ 810 mil ) para desbloquear os arquivos “sequestrados”.

Hospitais infantis e serviços de emergência estão entre os atingidos; e outras instituições ficaram offline por precaução.

Autoridades romenas disseram que o impacto no entanto foi reduzido porque os dados foram recentemente copiados, devido a ataques realizados no ano passado.

O ataque ocorreu em grande parte durante a noite de segunda (12/01), de acordo com um comunicado do Ministério da Saúde romeno. O alvo foi um sistema de informação médica amplamente utilizado.

O incidente foi investigado por especialistas em TI, incluindo especialistas em segurança cibernética da Direção Nacional de Segurança Cibernética (DNSC), disse o ministério.

Segundo o DNSC, 25 hospitais foram afetados pelo ataque, começando pelo Hospital Pediátrico Pitesti.

A organização disse que outras 79 instalações de saúde foram desativadas enquanto eram realizadas investigações para determinar se haviam sido afetadas.

Segundo a imprensa local, parte dos serviços já foram restaurados nesta quarta-feira (14/02).

Embora as autoridades tenham identificado o tipo de malware (programa malicioso usado em invasões hackers) utilizado, o grupo responsável ainda não foi identificado. O pedido de resgate inclui apenas um endereço de e-mail, escreveram as autoridades.

Como a maioria dos hospitais visados possui backups recentes de dados dos servidores afetados, espera-se que as instalações consigam se recuperar rapidamente.

Mas o impacto nos pacientes deverá ser profundo, já que dezenas de hospitais tiveram que desligar dispositivos conectados à internet por precaução. Isto poderia, em teoria, afetar não apenas reservas e registros, mas também máquinas como scanners de ressonância magnética.

O Reino Unido sofreu um ataque semelhante em 2017, que afetou 80 dos 236 hospitais em toda a Inglaterra e fez com que quase 7 mil consultas fossem canceladas e remarcadas.

Após esse incidente, o NHS (sistema de saúde pública do Reino Unidos) aceitou que havia “lições a aprender” e fez uma série de alterações.

Fonte: correiobraziliense

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