23 de Novembro de 2024

Idoso insere três baterias no pênis e perde parte da uretra após necrose


Um australiano de 73 anos procurou a emergência de um hospital após inserir três baterias pequenas, do tamanho de balas Tictac, no pênis. Segundo o paciente, ele costumava enfiar objetos no órgão para atingir prazer sexual, mas as baterias acabaram entrando fundo demais na uretra e o paciente não conseguiu retirá-las em casa. 

Ao chegar no hospital, o pênis do homem estava inchado e ele não conseguia urinar. Havia suspeita de que uma das baterias tivesse se danificado dentro do corpo do homem. "Baterias são corrosivas e, quando inseridas na uretra, podem causar liquefação e necrose", apontam os especialistas responsáveis por atender o homem, em estudo publicado no periódico Urology Case Reports.

O homem tinha diabetes tipo 2 e hipertensão, além de impotência sexual por três anos. Ele inclusive tentou tratar a condição com terapia de choque e injeções intravenosas.

Após uma cirurgia para retirar as baterias, os especialistas notaram que uma parte da uretra apresentava "queimaduras circunferenciais". O paciente recebeu prescrição de antibióticos por duas semanas e teve alta depois de três dias da cirurgia.

No entanto, dez dias depois de ter ido para casa, o homem retornou à emergência. O pênis estava inchado novamente e com retenção de pus.

Em nova cirurgia, os médicos descobriram que 8 centímetros da uretra do idoso haviam necrosado. A uretra é o canal que conduz a urina da bexiga para ser eliminada pelo organismo.

"Dado o grau extenso de necrose que afetava a uretra distal, a decisão foi realizar uma uretrectomia parcial com retirada de todo o tecido necrosado", afirmam os médicos que atenderam o paciente.

Devido à idade do homem, os especialistas decidiram não realizar enxertos para reconstruir a parte que foi retirada do pênis. "As opções de reconstrução envolvem levar em consideração fatores do paciente, como idade e probabilidade de comportamentos destrutivos auto infligidos subsequentes na uretra", diz o estudo.

Logo após a segunda cirurgia, o homem recebeu alta e não voltou a procurar a emergência.

Fonte: correiobraziliense

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