19 de Setembro de 2024

Diretor do BC sobre pressão salarial no serviço público: É preciso 'cautela'


O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, comentou sobre as reclamações de diferentes setores do funcionalismo em relação à falta de reajuste salarial. Em sua avaliação, é preciso ter cautela antes de adotar alguma medida que possa impactar de maneira mais intensa os cofres públicos.

“A gente está sempre dizendo para aquilo que nós estamos olhando enquanto ponto de preocupação e fonte de cautela, mas que precisa se concretizar de alguma maneira, em contágio com a inflação corrente ou para a perspectiva de inflação”, disse o diretor, em live promovida pelo Bradesco Asset Management, nesta sexta-feira (16/2).

Uma das categorias que mais defende um reajuste salarial são os servidores do próprio Banco Central.

Uma nova paralisação de 48 horas foi convocada pelo sindicato que representa os servidores para os próximos dias 20 e 21 de fevereiro. Os funcionários do BC reivindicam um aumento de 36% nos salários, que estão congelados há anos.

Segundo Galípolo, além do funcionalismo, é preciso ouvir os agentes do mercado e os representantes acadêmicos, para não correr riscos maiores na política monetária do país.

“A própria autoridade monetária tem que atuar com cautela e conservadorismo. Então, o que a gente está fazendo é chamar a atenção para aquilo que, do ponto de vista intuitivo, se tenderia a esperar como fonte de preocupação para o contágio da inflação”, avaliou o diretor.

Fonte: correiobraziliense

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