Estudos com gêmeos idênticos sempre intrigam os cientistas, uma vez que revelam os pequenos detalhes que fazem a diferença no corpo humano. Em uma análise publicada na Archives of Facial Plastic Surgery com duas irmãs gêmeas, pesquisadores puderam observar o que acontece se uma delas usar Botox e a outra não.
Botox é o nome comercial da toxina botulínica, cuja utilização se dá através da aplicação de injeções que bloqueiam o impulso nervoso dos músculos e que diminuem temporariamente o enrugamento da pele. Trata-se de uma neurotoxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Como você já deve imaginar, o principal envolvimento da substância é nos procedimentos estéticos.
Na época, as gêmeas tinham 38 anos, e a ideia do estudo foi acompanhar a presença de linhas faciais nas duas. Uma delas recebeu injeções de Botox na testa e na parte entre as sobrancelhas duas a três vezes por ano durante 13 anos, e nos pés de galinha duas vezes nos dois anos anteriores ao relatório. A outra gêmea só havia recebido Botox em duas ocasiões (três e sete anos antes do relato, na testa e na região entre as sobrancelhas).
Para observar as mudanças minuciosamente, os cientistas tiraram fotos de cada gêmea com os rostos em repouso e sorrindo, tanto de frente quanto de cada lado. A que não recebeu as injeções apresentou marcas na testa e entre as sobrancelhas. Já a outra gêmea, que recebeu as injeções, não teve linhas de expressão (tanto em repouso quanto em meio a um sorriso).
Conforme diz o estudo, os pés de galinha eram visíveis em ambos os gêmeos quando sorriam, mas foram considerados menos perceptíveis na gêmea que recebeu o tratamento regularmente. Veja você mesmo a comparação:
A conclusão que se tirou no estudo é que a toxina pode prevenir o desenvolvimento de linhas faciais impressas que são visíveis mesmo no rosto em repouso.
Anteriormente, cientistas descobriram como o Botox entra nos neurônios e paralisa nossos músculos. Outra descoberta significante na área é que o Botox pode mudar a forma como o cérebro processa emoções.
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Fonte: correiobraziliense
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