Representantes de sindicatos e servidores públicos federais fazem um ato, na tarde desta quarta-feira (28/2), no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A manifestação ocorre enquanto lideres sindicais negociam reajuste salarial com o Ministério da Gestão e Inovação. O encontro começou às 14h30.
O governo apresentou, no ano passado, a proposta de reajuste do salário em 9%, divididos em duas parcelas (4,5% em 2025 e 4,5% em 2026). Segundo a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, o aumento se somaria a outro ajuste de 9%, já concedido em 2023. No total, ainda de acordo com Dweck, haveria um acumulado de 19,03%, acima da inflação de 16,5%, prevista para o período (2023-2026).
A proposta foi alvo de críticas pelos servidores. O Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), as centrais sindicais e o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) apresentam uma contraproposta de reajuste de 34,32% e outra de 22,71%. Ambas seriam divididas em três parcelas entre 2024 e 2026: a primeira seria dividida em três parcelas de 10,34% aos servidores que, em 2015, firmaram acordos por dois anos (2016 e 2017); e a segunda em três parcelas de 7,06%, entre 2024 e 2026, a servidores que, em 2015, fecharam acordos salariais por quatro anos (2016 a 2019).
A proposta das centrais sindicais, que serão discutidas com o MGI, ainda trata sobre benefícios (alimentação, creche e per capita de saúde) e cobra maior celeridade às mesas específicas de negociação.
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