Em um encontro com líderes sindicais que representam as categorias de servidores públicos federais, o secretário de Relações do Trabalho do Ministério da Gestão e Inovação (MGI), José Lopez Feijóo, afirmou que o governo federal ainda espera uma confirmação sobre a arrecadação extra deste ano para definir o reajuste salarial das carreiras de Estado para 2024.
A informação foi repassada pelo Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate), um dos representantes presentes na reunião, que ocorreu na sede do Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (Dnit), em Brasília. “As entidades representativas dos servidores públicos federais reiteraram que, sem recomposição salarial já neste ano, não há acordo e as mobilizações serão intensificadas”, defendeu, em nota, a entidade.
A proposta de recomposição salarial defendida pelos servidores e levada para a reunião de hoje é de 7,06% a 10,34%, a depender da natureza do acordo firmado com as categorias. No entanto, o MGI promete apenas mais 9% de correção nos próximos dois anos, que deve ser paga em duas parcelas de 4,5%, sendo a primeira em maio do ano que vem e a segunda em maio de 2026.
Além disso, o governo propôs um aumento nos valores de auxílios, a serem a pagos também a partir de maio. Pela proposta, o auxílio-alimentação passaria de R$ 658 para R$ 1.000, o auxílio per capita referente ao auxílio-saúde, de R$ 144 para R$ 215, e o auxílio-creche, de R$ 321 para R$ 484,90.
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