20 de Maio de 2024

Homem fica com olho paralisado após ser mordido na testa por cachorro


Um homem de 19 anos ficou com um olho paralisado por uma semana e estrabismo por meses após ser mordido por um cachorro, da raça pastor alemão, ao redor da pálpebra superior esquerda e na testa. O caso, descrito pela equipe médica na edição de março do American Journal of Case Reports, ocorreu em Atami, cidade localizada próximo a Tóquio, no Japão.

Segundo a publicação, o jovem precisou levar seis pontos na região próxima ao couro cabeludo, mas cinco dias após a lesão apresentou diplopia torsional. Ele precisou de uma consulta com um oftalmologista três dias após o ocorrido. Os exames revelaram uma série de complicações, incluindo edema na pálpebra superior esquerda, hemorragia subconjuntival no olho afetado e paralisia parcial do músculo oblíquo superior, responsável pela movimentação do olho.

Apesar da acuidade visual relativamente normal, com 20/16 à direita e 20/20 à esquerda, foram detectados desvios significativos nos testes de cobertura de prisma alternativo, indicando uma exotropia e hipertrofia esquerda. Uma ressonância magnética realizada posteriormente revelou inflamação na região afetada, confirmando o diagnóstico de paralisia oblíqua superior adquirida. 

Um homem de 19 anos ficou com um olho paralizado por uma semana e estrabismo por meses após ser mordido por um cachorro ao redor da pálpebra superior esquerda e na testa
Um homem de 19 anos ficou com um olho paralizado por uma semana e estrabismo por meses após ser mordido por um cachorro ao redor da pálpebra superior esquerda e na testa (foto: Reprodução American Journal of Case Reports)

O jovem foi diagnosticado com a síndrome do dente canino, uma condição identificada em 1974 onde os tendões e músculos que controlam os olhos são atingidos por mordidas de cães. Ainda de acordo com a publicação, até 2024, apenas cinco casos do mesmo tipo foram relatados.

Para tratar a inflamação, foi iniciado um regime de prednisolona oral, administrado por duas semanas. O inchaço foi drenado e o jovem conseguiu voltar a mover os olhos. “A rápida avaliação e manejo de pacientes com mordidas de cães envolvendo os olhos é muito importante para impedir a formação de quadros mais complexos”, escrevem os médicos no artigo.

Mesmo com o tratamento, o jovem enfrentou um período de recuperação prolongado, com o estrabismo persistindo por meses. Sete meses após a mordida, sem mudanças no quadro, o jovem precisou passar por uma cirurgia para acertar o eixo dos olhos e resolver a visão dupla.

Fonte: correiobraziliense

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