A partir do dia 2 de junho, o Aeroporto Internacional de Brasília passará a contar com voos diretos para o Chile. A novidade faz parte da ampliação da SKY Airline para a temporada de inverno de 2024, os outros dois novos destinos no país são Belo Horizonte e Salvador, completando sete rotas.
A low cost chilena prevê transportar cerca de 240 mil passageiros vindos de cidades brasileiras entre junho e setembro deste ano. Em Brasília a frequência será de três voos por semana, às quartas, sextas e domingos, com partida às 18h40.
“A expectativa é de que muitos brasileiros desfrutem da temporada de neve, não só esquiando, mas também a gastronomia local e fazer compras, o Chile está muito barato para o brasileiro”, disse o gerente de vendas da SKY Airline Jaime Fernández, em evento na embaixada do Chile, nesta terça-feira (19/3).
A empresa firmou uma parceria com a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), que fortalecerá a conectividade entre o Brasil e diferentes destinos da América Latina. Segundo o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, a maior oferta de voos diretos será também muito importante para o turismo brasileiro. “Nós tivemos no ano de 2023 um aumento de chilenos voando para o Brasil na ordem de 126%, chegamos a quase 500 mil chilenos visitando o Brasil em um ano”, disse.
O Chile já ocupa hoje o terceiro lugar entre países com mais turistas no Brasil. “Só perde para a Argentina e para os Estados Unidos e nós somos o segundo maior país de emissão de turistas para o Chile. Então, na verdade, o interesse é mútuo, tanto o Chile ganha, quanto nós ganhamos. O presidente Lula vai para lá agora em maio e nós vamos acompanhar. A pauta do turismo está presente, então estamos com uma expectativa muito grande”, afirmou o presidente da agência.
O governo federal lançará, nesta quarta-feira (20), uma primeira ação piloto do Programa de Aceleração do Turismo Internacional (PATI), que tem como finalidade ampliar a conectividade aérea internacional. De acordo com a Embratur, o programa vai utilizar recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) para financiar as iniciativas para promoção do turismo.
“Não consigo imaginar o século XXI ainda dependendo do petróleo, vamos precisar de formas mais sustentáveis de geração de emprego e renda. E que a gente possa pensar no turismo e na diversidade que o Brasil oferece como principal mecanismo de crescimento e de desenvolvimento do país”, destacou Freixo.
Utilizamos cookies próprios e de terceiros para o correto funcionamento e visualização do site pelo utilizador, bem como para a recolha de estatísticas sobre a sua utilização.