A FI Group pretende ultrapassar a marca dos R$ 100 milhões em incentivos concedidos pela Lei do Bem no Centro-Oeste em 2024. De acordo com o Ranking de Competitividade dos estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), a região conta com 10 cidades entre as 200 mais competitivas do país— considerando índices essenciais na promoção da competitividade e melhoria da gestão pública dos municípios brasileiros, incluindo a sustentabilidade fiscal.
Diante de tamanho potencial, uma pesquisa realizada pelo FI Group identificou um aumento notório dos investimentos inovadores em seus clientes localizados no Centro-Oeste. Nos últimos cinco anos, mais de R$ 338 milhões foram obtidos em incentivos fiscais na região, um crescimento médio anual da ordem de 24%.
“A presença física na região desde 2015 e o relacionamento de longo prazo com o mercado são as chaves para o crescimento do negócio. O impulsionamento da inovação é evidenciado pelo aculturamento proporcionado pelo trabalho da consultoria, o que resulta no uso mais eficiente e seguro dos mecanismos de fomento”, explicou o gerente de negócios para o Centro-Oeste na FI Group, Armando Andrade.
Ainda segundo ele, a Lei do Bem é o principal mecanismo de fomento à inovação do Brasil. “Por meio dela as empresas conseguem não só reduzir a carga tributária sobre as despesas operacionais relacionadas à P&DI (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação), mas se estruturar para alcançar a melhor gestão e maturidade do processo de inovação, o que entendemos ser o maior valor agregado deste mecanismo”, explicou.
“O mundo pós-pandemia está cada vez mais competitivo e usar os mecanismos existentes para se manter competitivo sempre será importante. Outro tema importante é que existem dois projetos de lei que visam alterar positivamente esta legislação, possibilitando o uso mais amplo e efetivo, podendo alcançar empresas que hoje não atendem aos requisitos, como empresas sem lucro fiscal”, disse Armando.
Outra modalidade em destaque no Centro-Oeste são os financiamentos, empréstimos públicos subvencionados, com taxas de juros mais baixas em comparação aos financiamentos em bancos comerciais, o que favorece a implementação dos programas de inovação estabelecidos. Há, ainda, a possibilidade de optar pela modalidade de financiamento não reembolsável, em que não é necessário devolver os recursos recebidos.
Analisando, especificamente, as quantias de dispêndios em PD&I, o total ultrapassou a marca de R$ 1 trilhão no mesmo período. Para 2024, a expectativa é que sejam ultrapassados os R$ 450 milhões de dispêndios e R$ 100 milhões em incentivos fiscais aos clientes locais — mantendo uma perspectiva de crescimento em torno de 20%.
Considerando os avanços registrados nos últimos anos, as prospecções para a inovação no Centro-Oeste este ano são ainda melhores. “Muitas empresas ainda não vislumbram os benefícios de se investir em inovação com recursos provenientes de financiamentos públicos e leis de incentivo fiscal. Por isso, temos um escritório próprio na região para auxiliar que cada vez mais negócios consigam enxergar essa importância e, ainda, contar com a orientação devida para colocarem em prática suas ideias inovadoras a fim de atingirem resultados que impactem não só a empresa, mas todo o país”, apontou Rafael Costa, diretor do FI Group Brasil.
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