20 de Setembro de 2024

O clube dos US$ 100 bilhões: quem são as 14 pessoas com as maiores fortunas do mundo


Na lista da Forbes do ano passado, havia apenas seis pessoas com uma fortuna de mais de US$ 100 bilhões de dólares (R$ 506 bilhões).

A novidade é que na lista deste ano, publicada na terça-feira (2/4), o número de membros deste seleto clube mais que dobrou, para 14 integrantes.

Para se ter uma ideia da magnitude de uma fortuna assim, basta olhar o tamanho do Produto Interno Bruto (PIB) de um país, ou seja, a soma de todos os bens e serviços que uma nação produz em um ano.

Assim, a riqueza individual de cada um destes 14 magnatas é superior ao PIB de países como Panamá, Uruguai, Costa Rica ou Bolívia.

Chase Peterson-Withorn, editor da Forbes responsável pela lista, disse que o último ano foi "incrível" para as pessoas mais ricas do mundo.

"Mesmo em tempos de incerteza financeira para muitos, os super-ricos continuam a prosperar", observou ele.

A Forbes disse ter registrado um recorde de 2.781 bilionários em 2024, 141 a mais que no ano anterior e 26 a mais que o recorde anterior em 2021.

Essa elite está mais rica do que nunca e acumula uma riqueza de US$ 14,2 trilhões (R$ 72,3 trilhões).

À frente deles, estão os magnatas do mais exclusivo clube do planeta, segundo a Forbes.

Patrimônio líquido: US$ 233 bilhões (R$ 1,18 trilhão)

Pelo segundo ano consecutivo, Arnault é a pessoa mais rica do mundo. Sua fortuna cresceu 10% em 2023 graças a mais um ano de faturamento recorde para seu conglomerado de luxo, o LVMH, dono de Louis Vuitton, Christian Dior e Sephora.

Patrimônio líquido: US$ 195 bilhões (R$ 987 bilhões)

Como o ranking muda constantemente, Musk ganhou e perdeu diversas vezes o título de "mais rico do mundo", à medida que mudou a valorização das suas empresas, a SpaceX, a Tesla e a rede social X (antigo Twitter).

Patrimônio líquido: US$ 194 bilhões (R$ 982 bilhões)

Bezos ficou mais rico este ano graças ao excelente desempenho da Amazon no mercado de ações.

Patrimônio líquido: US$ 177 bilhões (R$ 895 bilhões)

O presidente da Meta enfrenta altos e baixos. Depois que as ações da gigante das redes sociais despencaram 75% em relação ao seu nível mais alto em 2021, seu valor quase triplicou no ano passado.

Patrimônio líquido: US$ 141 bilhões (R$ 713 bilhões)

No último ano, as ações da empresa de tecnologia Oracle subiram mais de 30%, impulsionando sua fortuna. Embora tenha deixado o cargo de presidente da empresa, Ellison continua a presidir seu conselho, é seu diretor de tecnologia e também seu maior acionista.

Patrimônio líquido: US$ 133 bilhões (R$ 673 bilhões)

Considerado um dos investidores mais bem-sucedidos de todos os tempos, Buffett dirige a Berkshire Hathaway, um conglomerado que possui dezenas de empresas, incluindo a seguradora Geico, a fabricante de baterias Duracell e a rede de restaurantes Dairy Queen. As ações da Berkshire estão em níveis recordes, 30% acima em relação ao ano passado.

Patrimônio líquido: US$ 128 bilhões (R$ 648 bilhões)

O cofundador da Microsoft foi a pessoa mais rica do mundo durante 18 dos 23 anos no período de 1995 a 2017. Apesar de sua fortuna gigantesca, Gates caiu na lista devido à forte concorrência no setor de tecnologia, a um divórcio que saiu caro para ele em 2021 e às suas doações para instituições de caridade, segundo a Forbes.

Patrimônio líquido: US$ 121 bilhões (R$ 612 bilhões)

O ex-presidente da Microsoft liderou a empresa de 2000 a 2014, após a crise das empresas de tecnologia. Depois de se aposentar da Microsoft, Ballmer comprou o time de basquete Los Angeles Clippers, que se valorizou nos últimos anos. Hoje, é o quinto time mais valioso da liga americana, a NBA.

Patrimônio líquido: US$ 116 bilhões (R$ 587 bilhões)

A riqueza de Ambani cresceu substancialmente graças à valorização das ações do seu conglomerado, o Reliance Industries. A empresa atua nos setores de petroquímica, petróleo e gás, telecomunicações, varejo e serviços financeiros.

Patrimônio líquido: US$ 114 bilhões (R$ 577 bilhões)

Cofundador e membro do conselho de administração da Alphabet, controladora do Google, continua a ser, juntamente com Sergey Brin, o maior acionista individual da gigante tecnológica.

Patrimônio líquido: US$ 110 bilhões (R$ 557 bilhões)

Cofundador e membro do conselho da Alphabet. Brin renunciou ao cargo de presidente da empresa em dezembro de 2019, mas continua sendo seu acionista majoritário junto com Larry Page.

Patrimônio líquido: US$ 106 bilhões (R$ 536 bilhões)

Cofundador da empresa de informação financeira e mídia Bloomberg LP, ele possui atualmente 88% do negócio. Foi prefeito da cidade de Nova York por 12 anos.

Patrimônio líquido: US$ 103 bilhões (R$ 521 bilhões)

Sua fortuna aumentou no ano passado graças a uma valorização de 43% nas ações da sua empresa de vestuário, a Inditex, que gere a rede Zara. Seu portfólio imobiliário inclui propriedades logísticas, residenciais e de escritórios, principalmente na Europa e nos Estados Unidos.

Patrimônio líquido: US$ 102 bilhões (R$ 516 bilhões)

O empresário era a pessoa mais rica do mundo e ainda continua sendo o mais rico da América Latina. Sua fortuna cresceu no ano passado graças à valorização do peso mexicano e ao salto de 60% no preço das ações de seu conglomerado industrial, o Grupo Carso. Slim e sua família controlam a América Móvil, a maior empresa de telecomunicações móveis da América Latina.

Na última década, a riqueza dos membros do clube aumentou 255%, um crescimento muito maior do que o patrimônio do bilionário médio.

Como a maior parte das fortunas é investida nos mercados financeiros, o valor destes ativos sobe e desce constantemente.

Foi assim que Bill Gates atingiu brevemente a marca dos "cem bilhões" em 1999, antes de seu patrimônio líquido cair quase pela metade durante a crise das empresas de tecnologia.

Ninguém conseguiu voltar a quebrar o recorde durante quase duas décadas, mesmo quando os mercados ganhavam muito dinheiro, pouco antes da Grande Recessão de 2008-2009.

A história continuou assim até que Jeff Bezos finalmente quebrou a marca novamente em 2017, tornando-se o segundo membro do clube dos magnatas com US$ 100 bilhões, graças ao espetacular aumento no valor de mercado da Amazon.

Foi só em 2021 que Bezos deixou de estar sozinho no topo, quando Elon Musk, Bernard Arnault e Bill Gates se juntaram a ele.

Hoje em dia, com o aumento das mega-riquezas em todo o mundo, alguém entrar para esse clube está se tornando cada vez mais comum.

Fonte: correiobraziliense

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