04 de Julho de 2024

Terremoto em Taiwan põe em alerta Japão e Filipinas


O terremoto de 7,5 graus na escala Richter, que atingiu o sul de Taiwan, nesta quarta-feira, 3, noite de terça em Brasília, gerou alertas de tsunami no país, no Japão e nas Filipinas. É considerado o mais intenso desde 1999, quando um outro, de 7,6 graus, deixou 2.400 mortos. Prédios desabaram, alguns edifícios sofreram abalos e o sistema de transportes foi suspenso em Taiwan. Mas as autoridades se apressaram a evitar o agravamento da situação, buscando manter a rotina das cidades.

No entanto, o diretor do Centro Sismológico taiwanês, Wu Chien-fu, disse que foi o terremoto mais forte da história recente. "O terremoto ocorreu perto da terra e é pouco profundo. Foi sentido em toda Taiwan e nas ilhas", afirmou. "É o mais forte em 25 anos".

As informações são do jornal The Guardian e das agências APNews, NHK e AFP.

Um prédio de cinco andares em Hualien, local pouco povoado, desabou parcialmente, ficando inclinado em um ângulo de 45 graus. Na capital, Taipei, azulejos caíram de edifícios mais antigos e de alguns complexos de escritórios mais recentes.

Há informações, não confirmadas oficialmente, que pessoas ficaram isoladas em alguns edifícios à espera de resgate.

O serviço de trem foi suspenso em toda a ilha de 23 milhões de habitantes, assim como o serviço de metrô em Taipei. Porém, autoridades comunicaram que a ordem foi restabelecida inclusive sem a suspensão de aulas.

Autoridades de Taiwan, Japão e Filipinas emitiram alertas de tsunami para suas regiões costeiras, prevendo ondas de até três metros. O alerta no Japão foi para suas ilhas remotas próximas a Taiwan, incluindo a ilha Miyakojima, segundo a agência meteorológica.

"Evacuem!", indicou um letreiro na televisão nacional japonesa NHK. "Vem aí um tsunami, por favor evacuem imediatamente", advertiu um apresentador da emissora pública de TV do Japão. "Não parem, não voltem."

O instituto sismológico das Filipinas recomendou à população de 23 províncias costeiras que se abrigue em áreas altas do interior do país por causa do risco de "grandes ondas de tsunami".

Fonte: correiobraziliense

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