22 de Novembro de 2024

IA pode aprimorar experiências no turismo, diz diretor da Embratur


A inteligência artificial já está presente em diversos momentos do cotidiano, a exemplo do turismo e das viagens nacionais e internacionais. Em participação no primeiro painel do CB Debate—Inteligência Artificial: os impactos no mercado brasileiro, promovido pelo Correio Braziliense em parceria com o Sebrae, o diretor de Gestão e Inovação da Embratur, Roberto Gevaerd, afirmou que a agência tem se empenhado para promover o uso de novas tecnologias na área de turismo. 

Em parceria com diversas empresas, a Embratur promove um trabalho coordenado, que visa, segundo o diretor, a democratização da tecnologia, a melhora na experiência do turista e a digitalização no setor. Com esses princípios, a EmbraturLAB foi fundada no ano passado, como uma das áreas de referência para o trabalho da agência.

“A tecnologia tem afastado a gente de certos espaços. No segmento do turismo, com o phygital, é o oposto. A tecnologia tem nos aproximado do destino e melhorado cada vez mais as experiências”, disse Roberto Gevaerd.

No ano passado, o Brasil recebeu 6 milhões de turistas internacionais, segundo dados da Embratur. Além disso, houve recorde histórico de arrecadação neste segmento, de US$ 6,9 bilhões (equivalente a R$ 35,8 bilhões, na cotação atual), superando o resultado de 2014 — ano em que o país recebeu a Copa do Mundo —, quando foram injetados US$ 6,8 bilhões.

Com esses resultados animadores, o diretor da Embratur reiterou o compromisso de utilizar a inteligência artificial para atrair novos turistas para o país nos próximos anos. Entre as iniciativas, desenvolvidas em parceria com outras empresas, está inserido o uso de realidade virtual para conhecer novos lugares antes de visitá-los pessoalmente. O intuito é facilitar a escolha do próximo destino.

“A questão da imersão é fundamental. Se você está em dúvida se vai visitar as Cataratas do Iguaçu ou o Niagara Falls, você entra, pega os óculos de realidade virtual e visita as duas. E aí você decide qual local tem mais interesse”, explicou Gevaerd.

Para isso, é fundamental que haja iniciativas para democratizar o acesso a essas tecnologias, que atualmente são inacessíveis a uma parcela alta da sociedade brasileira, como ainda sustenta o diretor. “Eu só queria reforçar a importância econômica e dessa integração do turismo, e como a gente tem usado as ferramentas de tecnologia para aprimorar e ampliar cada vez mais a nossa capacidade de gerar negócios e atrair turistas para o Brasil e nas viagens domésticas”, sustentou.

Fonte: correiobraziliense

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