Diversas universidades dos Estados Unidos estão fazendo protestos pró-palestina há pelo menos duas semanas. De acordo com a mídia norte-americana, pelo menos mil manifestantes já foram presos.
Entre esta noite de terça e manhã de quarta, a polícia entrou em confronto com manifestantes pelo país. Nesta terça, Gene Block, o chanceler da UCLA, disse que o acampamento pró-palestiniano do campus é “ilegal” e disse que os estudantes que permanecessem nele enfrentariam ações disciplinares.
Os protestos começaram na Universidade de Columbia, onde os estudantes ocuparam os prédios. A polícia entrou em confronto com os manifestantes na noite desta terça, mais de 200 pessoas foram presas.
Contra-manifestantes atacam um acampamento pró-palestino montado no campus da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) enquanto os confrontos eclodem, em Los Angeles, em 1º de maio de 2024
ETIENNE LAURENT/AFP
Policiais dos EUA montam guarda perto de um acampamento pró-palestino montado no campus da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), após o início dos confrontos em Los Angeles em 1º de maio de 2024
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Trabalhadores reúnem barricadas em Polk Place na Universidade da Carolina do Norte em 1º de maio de 2024 em Chapel Hill,
Getty Images via AFP
Policiais dos EUA montam guarda em frente a uma faixa que diz "Hamas liberte os reféns" deixada por contra-manifestantes perto de um acampamento pró-palestiniano montado no campus da Universidade da Califórnia em Los Angeles
ETIENNE LAURENT/AFP
Nesta quarta-feira (1º/5), a Universidade de Tulane disse que os manifestantes foram removidos de seu câmpus pela Polícia de Nova Orleans e pela Polícia do Estado de Louisiana. Quatorze pessoas foram presas, incluindo dois alunos.
A Universidade Politécnica do Estado da Califórnia, Humboldt, disse que foram presas 32 pessoas, incluindo 13 estudantes e um membro do corpo docente.
Os universitários exigem que as instituições desfaçam todo o envolvimento financeiro ligado a Israel. "Após 206 dias de genocídio e mais de 34 mil mártires palestinos, os membros da comunidade da Columbia recuperaram Hamilton Hall pouco depois da meia-noite", disse o grupo de manifestantes da Universidade de Columbia em comunicado, em referência à guerra de Israel em Gaza.
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