Um brasileiro deve comparecer nesta quinta-feira (2/5) a um tribunal em Londres, depois de ter sido acusado de assassinar um menino em um ataque com uma espada no nordeste da capital britânica.
Marcus Arduini Monzo, de 36 anos, deve comparecer ao tribunal de Barkingside por causa do ataque em Hainault, um bairro na zona quatro da cidade. Ele tem passaportes do Brasil e Espanha.
A polícia foi chamada devido a relatos de um carro batendo em uma casa e pessoas sendo atacadas com a espada por volta das 7h (3h no horário de Brasília) de terça-feira (1/5).
Um menino — Daniel Anjorin, de 14 anos — morreu devido ao ataque com espada. Outras quatro pessoas, incluindo dois policiais, ficaram feridas.
Monzo também é acusado de tentativa de homicídio, causar lesões corporais graves, roubo qualificado e posse de artigo laminado. A polícia não classificou o incidente como um ato terrorista.
A polícia de Londres disse que um homem de 33 anos ficou ferido quando uma van bateu em uma propriedade em Laing Close. Ele foi então atacado e sofreu um ferimento no pescoço.
Outro homem, de 35 anos, foi cortado no braço dentro de uma casa próxima. Ele não corre risco de morte.
Em seguida, Daniel foi atacado. Ele morreu mais tarde no hospital.
Dois policiais ficaram gravemente feridos enquanto compareciam à cena do crime. Um deles sofreu ferimentos "terrivelmente graves" no braço, enquanto o outro policial sofreu um ferimento na mão.
A escola do menino em Woodford Green emitiu um comunicado onde diz que Daniel era "muito estudioso" que tinha uma "natureza positiva e caráter gentil".
Segundo a escola, Daniel era "integrante fundamental" da comunidade,
"Perder um aluno tão jovem é algo que sempre teremos dificuldade em aceitar."
A promotora-chefe do caso disse: "Nossos pensamentos estão fortemente com a família de Daniel e todos aqueles que foram afetados por este terrível incidente".
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, elogiou a bravura dos serviços de emergência.
Em comunicado, Sunak enviou suas "sinceras condolências à família" do menino de 14 anos morto.
Ele também reforçou a necessidade de dar à polícia tempo e espaço para realizar suas investigações.
Fonte: correiobraziliense
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