19 de Setembro de 2024

Como cuidar da saúde depois de enchentes devastadoras


As enchentes que recentemente atingiram 90% do Rio Grande do Sul não apenas devastaram casas e infraestruturas, mas também criaram condições perigosas para a proliferação de doenças. A água acumulada e os entulhos são ambientes ideais para mosquitos, escorpiões, aranhas e cobras. Para famílias que perderam muito, tomar precauções efetivas pode ser um desafio, mas algumas medidas essenciais podem ser implementadas com recursos limitados, de acordo com o médico Rafael Machado, gestor do Olá Doutor, aplicativo de telemedicina.

De acordo com Rafael Machado, “com a ajuda de serviços especializados e de voluntários, é importante priorizar a remoção de entulhos e a correta higienização generalizada dos locais acometidos pelas enchentes; pois podem ser esconderijos para animais perigosos, criadouros de mosquitos e incubadores de diversas doenças infectocontagiosas. Tudo isto, claro, com o máximo de proteção individual possível, como roupas compridas, calçados fechados, repelente e a melhor higiene pessoal disponível”.

Rafael traz mais algumas dicas que podem auxiliar nesse momento trágico:

Fique atento a alguns sinais e sintomas de doenças infecciosas comuns após enchentes:

Leptospirose: a leptospirose é uma doença bacteriana transmitida por meio da urina de animais infectados, especialmente ratos, que pode contaminar água e a lama. Os sintomas geralmente aparecem de uma semana a 12 dias após a exposição e incluem:

 

Dengue: a dengue é uma doença viral transmitida pela picada de mosquitos Aedes aegypti infectados. Os sintomas normalmente começam de quatro a dez dias após a picada e podem incluir:

 Hepatite A: a hepatite A é uma infecção viral que afeta o fígado, e pode ser transmitida por ingestão de água ou alimentos contaminados. Os sintomas geralmente aparecem de duas a seis semanas após a infecção e incluem:

“As comunidades afetadas pelas enchentes enfrentam um longo caminho para a recuperação. Porém, essas medidas preventivas básicas podem reduzir significativamente o risco de doenças. A união da comunidade, o apoio governamental e a informação são fundamentais neste processo de reconstrução e recuperação”, recomenda Rafael Machado.

Fonte: correiobraziliense

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