Oficiais norte-americanos avaliam que o avanço russo observado ao longo da semana indica a criação de uma "zona de amortecimento" em sua própria fronteira com a Ucrânia e não um avanço estratégico para o território ucraniano.
De acordo com o comandante-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Christopher Cavoli, os russos "não têm a habilidade e a capacidade para fazer isso - para operar na escala necessária para explorar qualquer avanço para uma vantagem estratégica".
Já para o general Charles Quinton Brown Jr., das Forças Armadas dos Estado Unidos, os atuais movimentos russos na região de Kharkiv são "uma zona de amortecimento para Belgorod". A visão teve a concordância do próprio presidente russo, Vladimir Putin, que afirmou que a iniciativa foi uma resposta ao bombardeio ucraniano na região russa e que não havia interesse de capturar a região ucraniana da Carcóvia.
Segundo Cavoli, os ucranianos devem ser capazes de impedir mais progressos russos. "Os russos não têm os números necessários para fazer um avanço estratégico", completou. Já Brown disse que as armas que chegam após a aprovação de US$ 61 bilhões em apoio militar dos EUA, algumas das quais já estão nas linhas de frente, dão à Ucrânia "muito mais flexibilidade porque eles estavam guardando algumas de suas armas, esperando pelo suprimento".
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