O presidente russo Vladimir Putin lamentou a morte do presidente do Irã, Ebrahim Raisi, vítima de um acidente de helicóptero. Em comunicado divulgado nesta segunda-feira (20/5), Putin descreveu Ebrahim como um "político notável" e "verdadeiro amigo da Rússia".
"Como verdadeiro amigo da Rússia, ele deu uma contribuição pessoal inestimável para o desenvolvimento de relações de boa vizinhança entre os nossos países e fez grandes esforços para levá-las ao nível da associação estratégica", afirmou Putin.
China, Itália e Turquia lamentaram a morte do presidente iraniano. O presidente chinês, Xi Jinping, considerou a morte de Ebrahim uma "grande perda para o povo iraniano". A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, expressou "solidariedade com o governo e o povo iranianos". E o turco Recep Tayyip Erdogan descreveu o presidente do Irã como "colega e irmão" e expressou as mais sinceras condolências.
A morte de Ebrahim também gerou reações da Espanha, União Europeia, Síria, Iraque, Jordânia, Egito, Emirados Árabes, Hamas, Hezbollah, Índia, Paquistão, Malásia, Japão, Sri Lanka e África do Sul.
O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, designou o primeiro vice-presidente, Mohammad Mokhber, como presidente interino e anunciou cinco dias de luto no país pela morte de Ebrahim Raisi. Eleito em 2021, Raisi era considerado um dos favoritos para suceder Khamenei, de 85 anos. Ele era considerado um político ultraconservador.
Além de Raisi, o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir-Abdollahian, também morreu no acidente de helicóptero. Também estavam no voo o governador da província do Azerbaijão Oriental, o principal imã da região, o chefe de segurança do presidente e três integrantes da tripulação. Todos morreram. Os corpos dos passageiros foram encontrados nesta segunda-feira (20/5).
Com informações da AFP
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