A Justiça americana impediu um leilão da mansão Graceland, casa na qual o cantor Elvis Presley viveu em Memphis, no Tennessee, Estados Unidos.
O imóvel está no centro de uma disputa entre a neta de Presley, a atriz Riley Keough, e uma empresa que afirma que o complexo foi usado como garantia em um empréstimo de US$ 3,8 milhões (R$ 15 milhões) que foi contraído por Lisa Marie Presley, mas nunca foi pago.
Keough herdou Graceland e grande parte dos bens de Presley depois que sua mãe, Lisa Marie, morreu no ano passado.
Keough alega que a papelada do empréstimo é fraudulenta e que a assinatura de sua mãe foi falsificada.
A atriz de 34 anos, mais conhecida por estrelar a série Daisy Jones & the Six, da Amazon, entrou com uma ação judicial para impedir a realização de um leilão que era planejado para a quinta-feira (23/5).
A Naussany Investments, empresa que afirma ter concedido o empréstimo, ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.
A Elvis Presley Enterprises, que gere Graceland e os ativos do Elvis Presley Trust, alega que o empréstimo nunca ocorreu e que Lisa Marie nunca assinou o documento.
Em um comunicado, o grupo disse que "essas reivindicações são fraudulentas. Não há venda de execução hipotecária. Simplificando, a ação foi movida para impedir a fraude".
A alegação de Keough diz que a proposta de venda seria "não judicial" e baseada em documentação que viola a lei do Tennessee.
Durante audiência nesta quarta-feira (22/5), o juiz do condado de Shelby, JoeDae Jenkins, emitiu uma liminar contra o leilão, confirmou uma porta-voz do tribunal à BBC News.
Em um comunicado, a Elvis Presley Enterprises disse à BBC: "Como o tribunal deixou claro, não havia validade nas reivindicações. Não haverá execução hipotecária."
"Graceland continuará operando como tem feito nos últimos 42 anos, garantindo que os fãs de Elvis de todo o mundo possam continuar a ter a melhor experiência da categoria ao visitar sua casa icônica."
Elvis comprou a mansão Graceland em 1957 e viveu na casa até morrer, duas décadas depois.
No início da década de 1980, o complexo de 56 mil metros quadrados foi aberto ao público como um parque temático de história da música. Hoje atrai cerca de 600 mil visitantes por ano, segundo a administração do local.
Fonte: correiobraziliense
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