04 de Outubro de 2024

Governo estuda ampliar para 50 os voos semanais no Aeroporto de Canoas


O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse, nesta quinta-feira (23/5), que planeja expandir a movimentação de voos comerciais na Base Aérea de Canoas, no Rio Grande do Sul, que já funciona como aeroporto, após a inundação do terminal de Salgado Filho, em Porto Alegre. O chefe da pasta estuda a ampliação de 35 para 50 voos semanais, ainda sem previsão para a expansão.

“A gente tinha, em média, 30 voos comerciais semanais em 6 aeroportos no interior do estado e elevamos para 98 voos. Então a gente vai ter um grande volume de voos no interior do estado e, através da Fraport (concessionária que administra o terminal de Porto Alegre) que vai ajudar na operação do Aeroporto de Canoas”, afirmou o ministro, durante um evento promovido pela Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB).

Avaliações mais recentes indicam que o Aeroporto de Porto Alegre só deve voltar a funcionar em setembro. O prazo ainda depende de avaliação das condições da pista. Um plano emergencial divulgado há duas semanas expandiu as operações em outros aeroportos no interior do estado e em Santa Catarina (Caxias do Sul, Santo Ângelo, Passo Fundo, Pelotas, Santa Maria, Uruguaiana, Canoas, no Rio Grande do Sul; e Florianópolis (SC) e Jaguaruna, no estado vizinho).

Costa Filho ainda informou que um grande volume de investimentos será realizado nos portos e aeroportos do Rio Grande do Sul, nos próximos dois anos, para recuperar a infraestrutura afetada pelas inundações. Um dos investimentos será a recuperação das dragagens dos rios que abastecem os três portos do estado (Porto Alegre, Rio Grande e Pelotas). O custo total é estimado em R$ 500 milhões.

Atualmente, apenas o porto de Rio Grande está em funcionamento. Os outros dois ainda estão com um nível muito elevado de água. Segundo o ministro, a equipe do ministério ainda aguarda um recuo do nível atual para fazer os diagnósticos necessários para a recuperação dos portos atingidos. “Então o esforço é coletivo, mas eu tenho certeza que, de maneira coletiva, a gente vai sobreviver a esse momento difícil que vive o Estado do Rio Grande do Sul”, completou o ministro.

Fonte: correiobraziliense

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