Em 2023, as importações do produto registraram o menor crescimento em valor financeiro no período analisado, de cerca de 4%. No entanto, quando analisado as importações de Whey em peso, o crescimento foi de 63% no último ano, o que é explicado pela queda no preço do produto no mercado internacional.
No total, em 2023, foram importados 12 mil toneladas por um valor total de US$ 96,2 milhões. Um ano antes, houve um aumento considerável nos preços. No período, que compreende o ano de 2022, foram importados 7,6 mil toneladas a um custo total de US$ 92,7 milhões.
Leonardo Baltieri, co-CEO da Vixtra, esclarece que o recente aumento significativo nas importações pode ser atribuído a uma combinação de fatores. “Primeiramente, a forte demanda interna por esses produtos impulsionou a necessidade de recorrer a fornecedores internacionais para atender às necessidades do mercado local. Além disso, os preços mais atrativos oferecidos por alguns desses fornecedores também desempenharam um papel crucial, tornando as importações uma opção mais viável em comparação com a produção interna ou com fornecedores tradicionais”, explica.
Outro fator que ajuda a explicar esse aumento é a crescente preocupação do público com saúde e bem-estar, de forma geral. A adoção de novos hábitos alimentares mais saudáveis, bem como uma rotina de exercícios físicos regulares virou tendência e tem atraído cada vez mais adeptos. Com isso, a busca por uma suplementação adequada para otimizar os resultados almejados tornou-se ainda mais necessária.
Os Estados Unidos lideram como principal origem das importações de Whey, representando 60,4% do total, seguidos pela Argentina com 26%, Alemanha com 6,8%, Dinamarca com 4,4% e Holanda com 2,3%. Esses cinco países juntos correspondem a 99.8% das importações, demonstrando a concentração da cadeia de suprimentos deste produto.
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