Os advogados do cantor Nick Carter, um dos membros da banda Backstreet Boys, disseram que as acusações de abuso sexual contra ele são "revoltantes".
As acusações foram feitas em uma série documental recém-lançada chamada Nick e Aaron Carter: A Queda dos Ídolos (disponível no Brasil pelo serviço de streaming Max).
No documentário, três mulheres - Melissa Schuman, Shannon Ruth e Ashley Repp - acusam o cantor de ter cometido abusos sexuais contra elas no início dos anos 2000. O trio também está processando o cantor na Justiça.
O cantor entrou com um processo contra as três por difamação. Em uma declaração dada ao jornal americano Los Angeles Times, seus advogados disseram que as mulheres estão "espalhando mentiras".
"São essas mesmas alegações revoltantes que nos levaram a processar essa gangue de conspiradoras", disseram os advogados.
“Esses casos estão agora correndo na Justiça e, com base tanto nas decisões judiciais iniciais como nas provas esmagadoras, temos plena convicção de que iremos prevalecer e responsabilizá-las pela propagação destas mentiras", disseram os advogados.
O cantor teria se recusado a participar da nova série documental, que é dividida em quatro partes e estreou nos Estados Unidos na segunda-feira (27).
Shannon Ruth entrou com uma ação civil por agressão sexual contra Nick em 2022, alegando que ele a estuprou em 2001, quando ela tinha 17 anos, após um show dos Backstreet Boys em Tacoma, Washington.
Nick contra-atacou Shannon dois meses depois de ela entrar com a ação, descrevendo-a como uma “oportunista” que supostamente conspirou com Melissa Schuman para extorqui-lo.
Melissa, ex-membro do grupo feminino Dream, acusou Nick de estupro em 2017, mas os promotores não apresentaram acusações porque o prazo de prescrição havia expirado.
Ela então entrou com uma ação civil em abril de 2023, alegando que Nick a agrediu sexualmente em 2002, em Santa Monica, quando ele tinha 22 anos e ela 18.
Já Ashley Repp entrou com a ação em agosto de 2023, alegando que Carter a agrediu três vezes na Flórida em 2003, quando ela tinha 15 anos e ele 23.
A defesa de Carter chamou as acusações de Ashley de ridículas e a adicionou ao processo por difamação em janeiro de 2024.
A série, transmitida pelo canal Investigation Discovery, também examina a rixa entre Carter e seu falecido irmão.
Antes de sua morte, o cantor Aaron Carter apoiou publicamente as mulheres que acusaram seu irmão mais velho de agressão sexual.
A série documental também fala sobre a luta de Aaron Carter contra problemas de saúde mental antes de sua morte, aos 34 anos, em novembro de 2022.
Fonte: correiobraziliense
Utilizamos cookies próprios e de terceiros para o correto funcionamento e visualização do site pelo utilizador, bem como para a recolha de estatísticas sobre a sua utilização.