O chefe da autoridade monetária lembrou que o Rio Grande do Sul representa 6,5% do Produto Interno Bruto (PIB) e 9% da balança comercial, com relevante impacto para a atividade do país. De acordo com ele, as enchentes adicionaram uma incerteza sobre a inflação de alimentos. “Em termos de safra, a colheita de arroz já havia sido praticamente encerrada, mas há dúvidas sobre o efeito das chuvas e dos alagamentos na fertilidade do solo e na capacidade de produção para frente”, apontou.
“A tragédia no Rio Grande do Sul vai impactar no crescimento e na inflação, temos que avaliar também outros fatores, como o consumo das famílias, de onde ele vem, se é de estímulo fiscal. O mercado de trabalho vai bem, mas há preocupação do que isso significa na inflação de serviços”, acrescentou Campos Neto.
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