A inteligência artificial generativa (IA) favorece a propagação de informações falsas sobre o Holocausto, o que pode alimentar o antissemitismo e alterar a nossa relação com a verdade histórica, alertou a Unesco nesta terça-feira (18).
"Se permitirmos que estes fatos terríveis do Holocausto sejam adoçados, distorcidos ou falsificados através do uso irresponsável da IA, corremos o risco de uma rápida propagação do antissemitismo e de um declínio na nossa compreensão das causas e consequências destas atrocidades", afirmou a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, em comunicado.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura lançou esta publicação em colaboração com o Congresso Judaico Mundial, por ocasião do Dia Internacional de Combate ao Discurso de Ódio.
Modelos de IA generativa, como o ChatGPT, que criam textos, fotos, sons e vídeos com base em buscas de linguagem, podem inventar acontecimentos da Segunda Guerra Mundial que nunca aconteceram, alerta a Unesco.
Em fevereiro, o aplicativo de inteligência generativa Gemini do Google causou polêmica ao criar imagens de nazistas com pele negra.
Utilizamos cookies próprios e de terceiros para o correto funcionamento e visualização do site pelo utilizador, bem como para a recolha de estatísticas sobre a sua utilização.