A Justiça argentina começou, nesta quarta-feira (26/6), o julgamento do brasileiro Fernando Sabag Montiel, pela tentativa de homicídio contra Cristina Kirchner em 2022.
Ele é acusado de atirar contra o rosto da então vice-presidente assim que ela descer de um carro, na chegada de casa, no dia 1º de setembro de 2022. Mas a arma falhou.
A Brenda Uliarte, a ex-namorada de Fernando e seu empregador Nicolás Carrizo, patrão de Sabag Montiel também sãos réus. Carrizo é apontado como o possível planejador do crime.
Montiel, que possui tatuagens com símbolos nazistas foi apontado como “narcisista” e um discurso “extravagante”, e durante a investigação mostrou hostilidade à ex-presidente.
"O julgamento chega com uma investigação incompleta porque ainda precisamos saber muitas coisas sobre as verdadeiras motivações e se houve outras pessoas envolvidas", disse um dos advogados de Kirchner, Marcos Aldazábal a Agence France-Press.
Aldazábal acrescentou que o julgamento será “muito importante conhecer o contexto de como as coisas aconteceram”. O processo pode durar até um ano e contará com mais de 300 testemunhas, incluindo a própria Kirchner.
Fernando que trabalhava como vendedor de doces e na noite de 1º de setembro de 2022 atacou a ex-presidente em frente à sua casa em Buenos Aires. Ele se misturou com apoiadores que foram manifestar apoio quando ela estava sendo julgada por suposta fraude durante sua presidência (2007-2015).
O brasileiro puxou o gatilho duas vezes perto de Kirchner mas a arma não funcionou. Sua então namorada, Brenda Uliarte, que o acompanhou até as proximidades do local do incidente, foi presa dias depois, assim como Nicolás Carrizo.
*Com informações da AFP
Utilizamos cookies próprios e de terceiros para o correto funcionamento e visualização do site pelo utilizador, bem como para a recolha de estatísticas sobre a sua utilização.