Divertida Mente 2, lançamento da Disney e da Pixar, chegou aos cinemas recentemente apresentando ao público quatro novas emoções: Ansiedade, Tédio, Inveja e Vergonha. Isso porque à medida que a protagonista Riley chega à puberdade, sua sala de comando mental também evolui.
Nesta sequência da animação, a emoção que mais ganha destaque é a Ansiedade. Apesar de ser representada como um pequeno ser laranja, o longa mostra como ela pode ser grande e afetar a vida de diferentes maneiras, bem como ensina como ela age, conforme o psiquiatra Dr. Flávio H. Nascimento.
“É preciso entender que a ansiedade é um processo natural do corpo humano, desenvolvido ao longo da evolução humana para a nossa sobrevivência; o grande problema surge quando ela se torna excessiva”, explica.
A melhor forma de identificar quando a ansiedade está “passando do ponto” é observar os impactos dela no seu dia a dia e nas suas tarefas rotineiras. “Os sintomas de ansiedade, seja ela normal ou patológica, variam apenas na frequência e intensidade. Enquanto a ansiedade normal surge em momentos de perigo real ou ameaças imediatas, a patológica se manifesta em situações cotidianas, com uma intensidade maior que pode causar outros problemas e afetar a saúde mental e física do indivíduo”, explica Dr. Flávio H. Nascimento.
Conforme o médico, quando a ansiedade se torna patológica, ela gera sintomas muito característicos como dor no peito, taquicardia, sudorese e dores de cabeça.
A ansiedade, como mostrado no filme da Disney, pode ser identificada por meio de alguns sintomas. São eles:
Alguns cuidados podem ajudar a manter a ansiedade controlada em níveis normais no organismo, explica Dr. Flávio H. Nascimento. “Manter a ansiedade controlada é uma tarefa que exige um controle de muitas variáveis, como a dieta, o sono, equilíbrio entre trabalho e lazer, exercício físico, entre outros”.
Todavia, outros casos demandam ajuda profissional. “Quando há histórico negativo em relação à ansiedade, é importante buscar ajuda profissional através das terapias comportamentais e uso de medicamentos, que sempre devem ser indicados por um especialista”, completa.
Por Adriana Quintairos
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