23 de Novembro de 2024

Casa do Pão de Queijo entra com pedido de recuperação judicial


Por meio de nota, a empresa justificou que foi fortemente impactada pela pandemia da covid-19 e pela alta de juros. Segundo a rede, a pandemia “obrigou a suspensão de atividades por razões sanitárias com a consequente perda de produtos, sem uma contrapartida suficiente em termos de aluguéis de lojas, pagamento de funcionários e contratos com fornecedores”.

Ainda em nota, a empresa também cita o cenário macroeconômico pouco favorável. “Em especial com os juros altos que afetaram não apenas a companhia, mas também vários setores da economia, notadamente o varejo”. Outro fator elencado envolve o clima, que levou à “perda de receitas relevantes”, diz a Casa do Pão de Queijo.

Do total da dívida da Casa do Pão de Queijo, o montante de maior valor,  R$ 55,9 milhões,  diz respeito aos credores quirografários, que são aqueles que não têm nenhuma garantia ou direito de preferência nos pagamentos. Segundo a empresa, o pedido de recuperação judicial visa “uma ampla e negociada solução para a situação financeira atual, de modo a permitir à direção da empresa honrar todos os seus compromissos”.

O processo está a cargo do juiz Leonardo Manso Vicentin, da 1ª Vara Regional de Competência Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem do Fórum João Mendes, na capital paulista.

Por fim, a Casa do Pão de Queijo informou que as operações da companhia devem continuar normalmente na fábrica, nas lojas próprias e nas franquias. “Também estão previstos lançamentos de produtos no final do ano, como de costume”, diz.

"A Casa do Pão de Queijo, fundada em 1967, experimentou sólido crescimento e franca expansão a partir da icônica receita de pão de queijo que se mantém como carro-chefe da empresa. No entanto, foi fortemente impactada pela pandemia de Covid-19, que obrigou a suspensão de atividades por razões sanitárias com a consequente perda de produtos, sem uma contrapartida suficiente em termos de aluguéis de lojas, pagamento de funcionários e contratos com fornecedores.

Fonte: correiobraziliense

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