O furacão Beryl já causou ao menos oito mortes sendo uma na Jamaica, três na Venezuela, três em Granada e uma em São Vicente e Granadinhas. Segundo o boletim mais recente Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, o fenômeno caiu para a categoria 3, em uma escala que vai até 5. No entanto, o furacão avança pelo México e o país entrou em alerta.
As autoridades do sudeste do México ordenaram o fechamento das escolas e prepararam mais de 100 abrigos para a população. Além disso, também foi anunciada a mobilização de centenas de militares e técnicos para reparos em linhas de energia.
Beryl é o primeiro furacão da temporada do Atlântico, que vai do início de junho até o fim de novembro. O fenômeno impressionou os cientistas pela intensidade que atingiu ao longo do fim de semana, pois tinha sido categorizado como de nível 5, o mais alto da escala Saffir-Simpson. Especialistas acreditam que as mudanças climáticas, que provocam o aquecimento das águas dos oceanos, estão aumentando a probabilidade de rápida intensificação dos fenômenos climáticos, assim como o risco de furacões mais potentes.
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) alertou no final de maio sobre a possibilidade de quatro a sete furacões de categoria 3 ou mais. As previsões estão relacionadas especialmente com o desenvolvimento do fenômeno meteorológico 'La Niña', assim como com as temperaturas muito elevadas no Oceano Atlântico.
Com informações da AFP*
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