04 de Outubro de 2024

Balança comercial tem superavit de US$ 42,3 bi no primeiro semestre de 2024


O comércio exterior brasileiro teve um desempenho mais fraco no primeiro semestre deste ano, na comparação com 2023. Com um aumento de 3,9% das importações, o que superou o crescimento de 1,4% das exportações, o saldo da balança comercial na primeira metade do ano teve queda de 5,2% no período. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (4/7) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Em dados nominais, as exportações somaram US$ 167,6 bilhões, ante US$ 165,2 bilhões no primeiro semestre de 2022. Já as importações contabilizaram US$ 125,3 bilhões, ante US$ 120,6 bilhões nos seis primeiros meses do ano passado. Neste período, a corrente de comércio registrou saldo de 2,5%, com saldo de US$ 292,9 bilhões.

Entre janeiro e junho deste ano, houve queda de 8,4% das exportações de produtos agropecuários, e de 1,4% na indústria de transformação. Já a indústria extrativa registrou crescimento de 21,5% no mesmo período, com destaque para minério de ferro (12,2%), minérios de cobre (15,2%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos (31,2%).

Já entre os produtos importados, a agropecuária teve crescimento de 26,4%, enquanto que, na indústria de transformação, também houve aumento, de 4,2%, com destaque para os automóveis de passageiros (121,4%), motores e máquinas não elétricos (23,7%) e aeronaves e outros equipamentos (35,7%). Na indústria extrativa, as importações registraram queda de 4,4%.

O MDIC também revisou a projeção dos dados do comércio exterior para 2024. A nova estimativa do governo prevê um novo recorde nas exportações, com um aumento de 1,7% na comparação com o ano anterior. Além disso, as importações devem ter um aumento ainda mais expressivo, em relação a 2022, com um avanço de 10,6%. Com isso, o saldo esperado da balança comercial no ano deve ser 19,9% inferior ao ano anterior.

O subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior do MDIC, Herlon Alves Brandão, explica que o aumento da previsão para exportações se deve à surpresa na performance de vendas de produtos, como a soja e carne bovina, na agropecuária, além do petróleo e minério de ferro, pelo lado da indústria extrativa. “Estes principais produtos que o Brasil exporta ajudaram no desempenho do primeiro semestre”, avalia Brandão.

Em junho, as exportações somaram US$ 29 bilhões, o que representa uma queda de 1,9% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Enquanto isso, as importações subiram 14,4%, com um volume total de US$ 22,3 bilhões, o que denota um deficit de 33,4% no saldo da balança comercial para o mês. Neste mesmo período, a corrente de comércio recuou 4,6%, com volume total de US$ 51,4 bilhões.

Os principais produtos que influenciaram o aumento das importações em junho foram os veículos automóveis de passageiros, que tiveram uma impressionante expansão de 432% no período, além dos motores e máquinas não elétricos (31%), adubos e fertilizantes químicos (16,5%) e outros medicamentos, incluindo veterinários (37,3%).

Fonte: correiobraziliense

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