22 de Novembro de 2024

Maioria das empresas já pratica lei da igualdade salarial, diz Marinho


O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, destacou a importância da mulher no mercado de trabalho e lembrou da aprovação da lei da igualdade salarial no último ano. Ele apontou, que de acordo com os relatórios da pasta, a maioria das empresas já adota, hoje, a equidade de remuneração entre homens e mulheres.

“Importante, sempre, a gente falar do papel da mulher na economia, na política, na sociedade, para a produção efetiva da igualdade. Ano passado, aprovamos a lei da igualdade, ou seja, mesma função, salário igual, e isso é uma conquista importante. Mas, quando falamos de salário igual, tem um conjunto de empresas, a grande maioria delas, já pratica, de acordo com o nosso relatório de transparência”, observou Marinho.

Para a construção da igualdade de gênero nas relações de trabalho, segundo o ministro, porém, não cabe mudança em apenas um setor do governo, mas que toda a sociedade se envolva na causa.

“Deixo essa informação para que o conjunto da sociedade brasileira assuma responsabilidades em relação ao papel da mulher, aqui não tem solução para um setor do governo resolver, é preciso que o conjunto da sociedade esteja inserido nesse processo de responsabilidade”, enfatizou.

Marinho apontou ainda que a geração de empregos segue em alta no país e que esse aumento na massa salarial projeta uma melhoria para toda a economia. E destacou que só na indústria a criação de postos de trabalho foi 69% superior a do ano passado.

A declaração foi dada na abertura do evento para 2 mil gestores públicos chamado Transformar Juntos, promovido pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), nesta terça-feira (9/7), em Brasília.

Na ocasião, o ministro aproveitou para criticar os editoriais da imprensa nacional que, segundo ele, defendem que o país vive uma crise que ele acredita não existir. “Parece que estamos em países diferentes, porque os editoriais pregam uma crise, uma situação que parece que o país está à beira da insolvência. Nós podemos garantir que qualquer investidor que queira vir para cá, pode vir, que o Brasil tem todas as condições de honrar com seus compromissos”, garantiu.

Fonte: correiobraziliense

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