Após nove semanas consecutivas de alta, economistas do mercado financeiro reduziram suas projeções para a inflação. Segundo os dados do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (15/7) pelo Banco Central (BC), a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 4,02% para 4,0%.
A previsão para a inflação de 2025, por sua vez, avançou de 3,88% para 3,90%. A projeção para 2026 foi mantida em 3,60%, assim como para 2027, que continua em 3,50%.
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A meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3%, em 2024 e em 2025. A margem de tolerância para que ela seja considerada cumprida é de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima. Assim, ainda que as previsões estão dentro do intervalo considerado aceitável.
A mediana das projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 voltou a subir, passando de 2,10% para 2,11%. A previsão para 2025 permaneceu em 1,97% nesta semana. A estimativa para 2026 continua nos mesmos 2%. A projeção também está em 2% para 2027.
A projeção para a taxa básica de juros (Selic) se manteve em 10,50% em 2024, enquanto a estimativa para 2025 continuou em 9,50%. Para 2026, está mantida nos mesmos 9%, enquanto a taxa esperada para 2027 também permaneceu em 9%.
Em relação ao câmbio, a projeção para o dólar avançou de R$ 5,20 para R$ 5,22 em 2024, enquanto as estimativas para 2025, 2026 e 2027 seguiram em R$ 5,20.
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