Diante desse cenário, a dermatologista Natássia Pizani destaca a necessidade de conscientização e a importância dos tratamentos adequados para manejar a condição. “Com o desconforto causado por possíveis crises na vida adulta é fundamental que haja uma hidratação da pele. Os tratamentos tópicos como cremes e pomadas são essenciais para manter a barreira cutânea e reduzir a frequência e a intensidade dos sintomas”.
Além dos tratamentos tópicos, a especialista destaca a importância dos avanços nos tratamentos sistêmicos, que são indicados para casos mais graves da doença. Medicamentos inovadores, como o upadacitinibe e o dupilumab, têm mostrado resultados promissores. “Essas novas abordagens representam evoluções significativas no manejo da dermatite atópica, oferecendo alívio para pacientes que não respondem bem aos tratamentos convencionais”.
O upadacitinibe é um inibidor que tem demonstrado eficácia em reduzir a inflamação e o prurido associado à dermatite atópica. Já o dupilumab é um anticorpo monoclonal que bloqueia a interleucina-4 e a interleucina-13, duas proteínas envolvidas na resposta inflamatória. Ambos os tratamentos têm sido aprovados por órgãos reguladores e são considerados seguros e eficazes, proporcionando uma nova esperança para os pacientes adultos que sofrem com essa condição que pode se mostrar debilitante.
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