A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, vêm sendo apontada como substituta de Joe Biden, presidente do país que desistiu da disputa presidencial no domingo (21/7). Com grande aprovação entre os democratas, parece certo que ela será a candidata democrata — mas ainda não é possível dar certeza.
Em termos práticos, nada. Para um político conseguir a candidatura dentro do partido, ele precisa que no mínimo 1.976 delegados democratas sejam a favor de sua nomeação. Às 23h horas de segunda-feira, Harris já tinha aprovação de 2.579 delegados, baseado em um levantamento realizado pela Associated Press.
É esperado um pronunciamento do presidente Joe Biden nos próximos dias, que tem grande influência entre os democratas. "Se ele reforçar o apoio ao nome dela, está definido", considerou o professor de Ciência Política da Universidade Federal do Paraná Emerson Cervi ao Correio.
De acordo com o presidente do Comitê Nacional Democrata, os delegados vão votar virtualmente para decidir qual nome vão levar para a Convenção Democrata. Se Harris for a escolhida, será indicada pelo partido no evento, uma formalidade necessária.
A Convenção ocorre entre 19 e 22 de agosto. No entanto, o presidente do comitê espera decidir a nomeação até o dia 7.
Os dois principais concorrentes de Harris dentro do partido, Gretchen Witmer (governadora do Michigan) e J.B. Prtitzker (governador de Illinois), desistiram da disputa e endossaram a candidatura da vice-presidente.
Outros três pré-candidatos também apoiaram Harris publicamente: Gavin Mewsom (governador da Califórnia), Josh Shapiro (governador da Pensilvânia) e Dean Phillips (deputado por Minnesota).
No entanto, nomes importantes dentro do partido, como o ex-presidente Barack Obama, o delegado Hakeem Jeffries e o senador Chuck Schumer não se manifestaram sobre a possível candidatura de Harris.
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