O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, firmaram nesta sexta-feira (26/7) um acordo bilateral de cooperação climática. O tratado aconteceu às margens da reunião de ministros das Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20 — grupo das 19 maiores economias do planeta, mais União Europeia e União Africana —, no Rio de Janeiro.
A parceria conta com quatro pilares:
No documento, os países prometem trabalhar juntos para desenvolver políticas que atraiam investimento privado com o objetivo de diversificar cadeias de produção globais, apoiar o avanço e a implementação em larga escala de tecnologias de produção de energia limpa e financiar a manufatura de equipamentos de energia renovável, hidrogênio de baixo carbono e biocombustíveis.
O texto cita ainda as enchentes no Rio Grande do Sul, que tiveram um impacto devastador no extremo sul brasileiro.
“O reconhecimento das graves crises ambiental e climática enfrentadas por todas as nações é parte da motivação de nossa ação conjunta para endereçar a mudança climática e para endossar as oportunidades que tal enfrentamento apresenta para apoiar transições justas e o desenvolvimento econômico”, diz o tratado.
No anúncio, Haddad ressaltou a vontade dos dois países de “estreitar laços”. “A política não é feita só de números, é feita de símbolos também”, enfatizou o ministro. “Nós escolhemos uma área decisiva para estreitarmos essas relações e comunicarmos o desejo de cooperação mútua entre os nossos dois países”, completou.
Yellen, afirmou que Brasil e EUA, as duas maiores economias do hemisfério ocidental, “compartilham o compromisso com o desenvolvimento sustentável”. “Com essa parceria, queremos trabalhar juntos, bilateralmente e multilateralmente, para responder aos desafios ambientais mais urgentes e fortalecer a economia verde na região”, disse.
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