19 de Setembro de 2024

7 pontos para observar na cerimônia de abertura das Olimpíadas


Com a expectativa de 10 mil atletas desfilando pelo coração de Paris, a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos desta sexta-feira (26/7) promete ser um espetáculo excepcional.

Muitos detalhes foram mantidos em segredo, então espere diversas surpresas. A cerimônia começará às 19h30 (hora local) ou 14h30 (horário de Brasília) e durará pouco menos de quatro horas.

No Brasil, a transmissão será feita pela TV Globo (aberta), SporTV (fechada), Globoplay (streaming) e CazéTV (YouTube).

Aqui estão alguns pontos para observar durante o evento:

Pela primeira vez, a cerimônia não ocorrerá em um estádio, mas no centro de Paris. As equipes olímpicas desfilarão ao longo do Rio Sena em barcos, sob a direção artística do francês Thomas Jolly.

Espera-se que cerca de 300 mil espectadores assistam ao espetáculo.

A flotilha transportará mais de 10 mil atletas em um percurso de 6 km pelo canal, que tem sido intensamente monitorado quanto à limpeza.

O evento envolverá uma grande operação de segurança com dezenas de milhares de policiais.

O presidente da França, Emmanuel Macron, revelou que planos alternativos foram preparados caso os desafios se mostrassem insuperáveis.

Autoridades estão em alerta após uma série de incêndios que, segundo o primeiro-ministro francês Gabriel Attal, foram "atos de sabotagem" realizados de forma "preparada e coordenada" e afetaram as linhas ferroviárias francesas na manhã desta sexta-feira.

A SNCF, companhia ferroviária pública, declarou que se trata de um "ataque maciço visando paralisar a rede", afetando 800 mil passageiros.

Os barcos passarão por alguns dos pontos turísticos mais icônicos de Paris, como a Catedral de Notre-Dame e a Torre Eiffel, antes de chegar ao Trocadéro.

A cerimônia será finalizada ao pôr do sol no oeste da cidade, reforçando a reputação de Paris como "Cidade Luz".

Tony Estanguet, presidente dos Jogos, prometeu que o timing do evento proporcionará um espetáculo "mais sublime, com uma verdadeira dimensão poética".

Câmeras serão instaladas em cada barco para mostrar de perto os atletas. No entanto, ainda não está claro como esse arranjo funcionará para delegações de diferentes tamanhos.

Por exemplo, os Estados Unidos enviarão cerca de 600 atletas, enquanto algumas nações menores terão apenas um representante.

Dezenas de embarcações serão usadas, com a ajuda de empresas locais de barcos.

Os holofotes estarão voltados para os atletas encarregados de carregar a bandeira de suas equipes.

No caso do Brasil, Isaquias Queiroz, da canoagem, e Raquel Kochhan, do rúgbi, serão os porta-bandeiras.

Thomas Jolly contratou 3.000 artistas, incluindo músicos e 400 dançarinos nas pontes, mas não revelou quem são os nomes famosos.

Há especulações de que a estrela franco-maliana de R&B Aya Nakamura possa se apresentar, sendo a artista de língua francesa mais transmitida no mundo.

No entanto, isso não foi confirmado e gerou controvérsia na França.

Também há rumores de que Céline Dion, que canta em francês e inglês, poderia se apresentar, assim como Lady Gaga.

Se a presença de Dion se confirmar, será seu retorno aos palcos desde que foi diagnosticada com a Síndrome da Pessoa Rígida (SPR), uma rara condição neurológica, em 2022.

Por outro lado, a participação do duo francês Daft Punk foi desmentida.

A tocha olímpica chegou a Paris da Grécia após um grande revezamento que começou há mais de três meses.

Parte da jornada incluiu uma breve passagem pelo barco de remo mais longo do mundo, o Stampfli Express de 24 assentos.

A identidade do portador final da tocha, que acenderá o caldeirão olímpico, permanece em segredo até a grande revelação televisiva.

Anteriormente, essa honra foi dada a figuras como Muhammad Ali em Atlanta em 1996 e Cathy Freeman em Sydney em 2000.

Entre os que carregaram a tocha estão Thierry Henry e Romane Dicko e o brasileiro Raí. O rapper Snoop Dogg também participará das etapas finais do revezamento.

O desfile dos atletas sempre exibe uma ampla gama de trajes, especialmente em uma capital mundial da moda como Paris.

A equipe dos Estados Unidos será vestida por Ralph Lauren, enquanto o Reino Unido contará com Ben Sherman.

Trajes igualmente marcantes virão de Stella Jean, com criações para o Haiti que visam projetar uma imagem vibrante da nação caribenha.

Para o Brasil, as roupas foram criadas pela equipe de estilo da Riachuelo em parceria com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), e foram alvo de críticas por sua simplicidade.

Os trajes para a cerimônia de abertura incluem camisetas listradas em branco e amarelo, saia midi ou calças brancas, Havaianas e jaquetas jeans de lavagem escura, com bordados feitos à mão por 80 profissionais de Timbaúba dos Batistas, no Rio Grande do Norte.

O presidente do COB, Paulo Wanderley, respondeu às críticas dizendo que "cada um tem seu gosto" e que "gosto não se discute".

Em entrevista a jornalistas em Saint-Ouen, na França, ele destacou: "Não é uma Fashion Week em Paris, são os Jogos Olímpicos de Paris".

Cerca de 3 mil trajes exclusivos foram confeccionados para as cerimônias de abertura e fechamento, muitos deles utilizando materiais reciclados para reforçar o compromisso de sustentabilidade dos Jogos.

Além dos atletas, a cerimônia contará com a presença de diversas celebridades e autoridades.

Mais de 100 chefes de estado e de governo são esperados, incluindo a primeira-dama dos EUA, Jill Biden, o presidente argentino Javier Milei, o presidente francês Emmanuel Macron e o chefe do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu não participar da cerimônia de abertura e será representado pela primeira-dama Janja.

Com informações de James FitzGerald, da BBC em Paris

Fonte: correiobraziliense

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