Segundo dados da Receita Federal, milhões de contribuintes têm direito à restituição do Imposto de Renda, um valor que pode variar significativamente de acordo com cada situação fiscal. Em vista disso, muitos brasileiros se encontram diante da decisão crucial de como utilizar esse montante extra.
No entanto, de acordo com a professora de Ciências Contábeis e coordenadora do Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) Unime, Ahiram Cardoso, é importante ter cautela, analisando com calma o que fazer com esse dinheiro, já prevendo fechar o ano de 2024 sem dores de cabeça.
“Planejar e definir objetivos claros pode fazer toda a diferença na utilização inteligente desse recurso. O maior erro que uma pessoa pode cometer ao receber a restituição do Imposto de Renda é gastar o dinheiro de forma impulsiva, sem planejamento. Muitos acabam adquirindo bens supérfluos ou fazendo compras por impulso, investindo em oportunidades de alto risco que não serão sustentáveis a longo prazo”, destaca a especialista.
A seguir, ela lista algumas dicas para você fazer um bom uso do dinheiro extra. Confira!
Utilizar a restituição para quitar dívidas com juros elevados, como cartões de crédito ou empréstimos pessoais, pode ser uma estratégia eficaz para melhorar a saúde financeira. Se não der para eliminar a dívida, comece pelas contas que cobram os juros mais altos.
Realizar pequenas melhorias na casa própria ou investir em itens duráveis que agreguem valor ao patrimônio pessoal também são opções válidas para a aplicação da restituição.
Ter um fundo para imprevistos é fundamental para deixar a cabeça tranquila. Nunca se sabe quando vai ocorrer uma doença na família ou a perda de um emprego. Por isso, aproveite o valor extra para iniciar um “fundão”. O ideal é que se tenha uma quantia equivalente a, pelo menos, seis meses de despesas mensais.
Se você já tem um fundo para emergências e não tem dívidas, aproveite para investir. Escolha investimentos adequados às suas necessidades. A restituição também pode se transformar no primeiro passo para contratar produtos financeiros que garantam a segurança financeira de todos da sua casa. Sempre aplique o dinheiro de forma estratégica, de olho no futuro.
Por Camila Souza Crepaldi
Fonte: correiobraziliense
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