A líder da oposição María Corina Machado afirmou que 16 pessoas morreram na Venezuela após as eleições em que o presidente Nicolás Maduro foi considerado reeleito pelo Conselho Nacional Eleitoral, no último domingo (28/7). O número, no entanto, ainda não é consenso entre entidades oficiais.
"Alerto ao mundo sobre a escalada cruel e repressiva do regime, que até agora conta com mais de 177 prisões arbitrárias, 11 desaparecimentos forçados e pelo menos 16 assassinatos nas últimas 48 horas. Essa é a resposta criminosa de Maduro ao povo venezuelano que saiu às ruas em família, em comunidade, para defender sua decisão soberana de ser livres. Esses crimes não ficarão impunes", disse María, na rede social X (antigo Twitter).
A oposição venezuelana argumenta que as eleições foram vencidas por Edmundo González Urrutia e pede ao Conselho Nacional Eleitoral que apresente as atas de votação.
Após a eleição de Maduro para um novo período de governo de seis anos, estouraram protestos na capital Caracas e outras cidades do país. Um balanço apresentado na terça-feira (30/7) por quatro organizações de defesa dos direitos humanos afirma que pelos menos 11 civis morreram em meio às manifestações.
A ONG Encuesta Nacional de Hospitales também informou que 84 civis ficaram feridos nos protestos, enquanto o Ministério da Defesa relatou 23 militares feridos.
Com informações da AFP
Utilizamos cookies próprios e de terceiros para o correto funcionamento e visualização do site pelo utilizador, bem como para a recolha de estatísticas sobre a sua utilização.