“Somos a favor da autonomia do Banco Central, porque ela garante que não haja oposição política no BC. Ela permite que haja diálogo técnico, que haja entendimento, isso é muito importante neste momento do país. Então, do ponto de vista da economia, nós temos que proteger o Brasil, proteger o fiscal do Brasil”, apontou Durigan, que estava representando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
O secretário-executivo da pasta também falou um pouco sobre a economia do país. “O que nós temos em um ano e meio de governo são bons resultados na economia. Os resultados na economia estão de bom tamanho para o que a gente gostaria? Não, não estão. Havia um ceticismo muito grande, havia uma baixa expectativa para o crescimento, geração de emprego, juros, balança comercial, e nós fomos surpreendendo. Não da forma como gostaríamos, mas surpreendemos”, destacou.
Durigan explicou ainda que o governo não aposta na polarização no Congresso e citou a reforma tributária.
“Apostamos na formação de consensos no Congresso, estamos dispostos a ceder sobre a ideia inicial concebida na Fazenda. Em 2023, a Fazenda aprovou inúmeros projetos no Congresso. Um deles é a reforma tributária. Muitas das vezes não chamamos de política industrial, mas a reforma tributária, sem dúvida nenhuma, vai trazer uma oxigenação de racionalidade, de simplicidade e de estabilização de expectativa, que vai ser muito positiva para a indústria”, declarou.
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