22 de Novembro de 2024

Marília Mendonça, Chapecoense, TAM: outros desastres aéreos que chocaram o Brasil


O desastre com o voo 2283 da Voepass em Vinhedo (SP) é o mais recente a consternar o Brasil.

Relembre, a seguir, outras tragédias aéreas que abalaram o país nas últimas décadas:

A cantora Marília Mendonça morreu na tarde de 5 de novembro de 2021, após a queda do avião em que ela estava.

A aeronave modelo Beech Aircraft caiu momentos antes do pouso em uma cachoeira do distrito de Piedade de Caratinga, no município mineiro de Caratinga.

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu que negligência e imprudência foram as causas da morte das cinco pessoas que estavam no voo.

No dia do acidente, a aeronave se chocou com uma torre de transmissão de energia que não era sinalizada.

Segundo a Polícia Civil, a sinalização não era obrigatória por causa da altura das torres e de sua distância em relação à zona de proteção do aeroporto, cabendo aos pilotos observarem previamente a proximidade de morros e antenas.

Além de Marília, que tinha 26 anos, morreram seu produtor, Henrique Ribeiro, seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto Geraldo Martins de Medeiros e o copiloto Tarcísio Pessoa Viana.

O avião que transportava a delegação da Chapecoense para a primeira partida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional caiu na região de Antióquia, na Colômbia.

O avião levava 77 pessoas a bordo, tendo por passageiros atletas, equipe técnica e diretoria do time da cidade de Chapecó (SC), jornalistas e convidados, que iriam a Medellín, para a partida.

Entre passageiros e tripulantes, 71 pessoas morreram na queda e seis foram resgatadas com vida.

As investigações sobre as causas do acidente concluíram que a aeronave não sofreu nenhum problema técnico, e que a queda se deu por uma pane seca causada pela falta de combustível.

Em 31 de maio de 2009, o voo 447 da Air France, que ia do Rio de Janeiro para Paris, caiu no Atlântico, a cerca de 600 quilômetros de Fernando de Noronha.

As 228 pessoas a bordo, entre elas 58 brasileiros, morreram.

O Airbus A330 desapareceu dos radares cerca de quatro horas depois de decolar do Aeroporto Internacional Tom Jobim.

Entre os mortos estavam os executivos Luiz Roberto Anastácio (Michelin) e Erich Heine (Thyssenkrupp CSA).

Em 17 de julho de 2007, um avião da TAM que vinha de Porto Alegre não conseguiu parar na pista ao pousar no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.

A aeronave se chocou contra um prédio da companhia aérea. Ao todo, 199 pessoas morreram, 186 a bordo e outras 13 no solo, fazendo desse o pior desastre aéreo já registrado em terras brasileiras.

Em 2015, a Justiça Federal em São Paulo absolveu os três acusados pelo acidente: o então diretor de segurança de voo da companhia aérea, Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro, o então vice-presidente de operações da TAM, Alberto Fajerman, e Denise Abreu, que na época era diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Em 29 de setembro de 2006, um jato Legacy colidiu com um Boeing da Gol na Floresta Amazônica.

O acidente resultou na morte de 154 pessoas, entre tripulantes e passageiros.

Foi o segundo acidente aéreo mais grave da história do Brasil em número de vítimas.

Os pilotos do jato, os americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, sobreviveram depois de um pouso de emergência com o Legacy. Os dois foram condenados em 2011 pelo acidente, mas voltaram para os EUA e jamais cumpriram pena.

Na manhã de 31 de outubro de 1996, o voo 402, um Fokker 100, da TAM, decolou de Congonhas para o Rio de Janeiro.

Apenas 24 segundos depois, caiu sobre oito casas da rua Luís Orsini de Castro, no bairro do Jabaquara, na zona sul de São Paulo.

Morreram 99 pessoas: 96 que estavam no avião e mais três em terra.

As investigações mostraram que a queda do avião foi provocada por uma falha no reversor de uma das turbinas, que abriu durante a decolagem, fazendo o piloto perder o controle da aeronave.

Uma das asas do avião ainda cortou parte de um prédio e levou o telhado de um sobrado.

Na noite de 2 de março de 1996, o tempo estava fechado na Grande São Paulo e havia neblina em parte da Serra da Cantareira.

Por volta das 23h15, um jato executivo Learjet avançou sobre as árvores, atravessou a névoa e colidiu na mata.

Nove ocupantes morreram: dois tripulantes, um segurança, um assistente de palco e os cinco integrantes da banda Mamonas Assassinas.

Viajavam Alecsander Alves (Dinho, de 24 anos, vocalista, Alberto Hinoto (Bento), de 26, guitarrista, Júlio Cesar Barbosa (Júlio Rasec), 28, tecladista, e os irmãos Samuel e Sérgio Reis de Oliveira (Samuel e Sério Reoli), de 22 e 16 anos, baixista e baterista da banda.

Eles voltavam de um show em Brasília, o último de uma longa turnê pelo país.

A banda estava no auge de seu sucesso depois de estourar em 1995 e vender, em nove meses, mais de 1,2 milhão de discos.

A morte repentina chocou o país e milhões de fãs.

Em 8 de junho de 1982 um Boeing da Vasp que ia de São Paulo a Fortaleza se chocou contra a Serra da Aratanha, no norte do Ceará. Todos os 135 ocupantes morreram.

O comandante pediu autorização ao controle de tráfego aéreo para baixar a altitude do avião a cerca de 253 quilômetros de Fortaleza. Pelas cartas de navegação, este pedido deveria ser feito a 159 quilômetros.

A tripulação estabilizou o avião nesta altitude. Os alarmes soaram na cabine, mas o piloto os ignorou e pouco antes das 3h o Boeing se chocou contra a serra.

Um voo da Varig que havia decolado do Rio de Janeiro caiu a quatro quilômetros do aeroporto de Orly, na França.

No total, 123 pessoas morreram e apenas onze sobreviveram — dez tripulantes e um passageiro.

O acidente chocou o país. Entre os mortos estavam o cantor Agostinho dos Santos, a atriz Regina Lécrery e o iatista Joerg Bruder.

O avião, um Boeing 707, realizou um pouso de emergência em uma plantação de cebolas.

Os pilotos escolheram pousar ali porque havia um incêndio dentro da aeronave, na parte de trás.

Investigações concluíram que o fogo começou em um dos banheiros, provavelmente por causa de um cigarro aceso deixado em um dos cestos.

Um avião da Companhia Real se chocou contra um quadrimotor da Marinha dos Estados Unidos no Rio de Janeiro. Ao todo, 61 pessoas morreram.

Fonte: correiobraziliense

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