Parentes e amigos das vítimas da queda do avião 2283 da Voepass em Vinhedo (SP), nesta sexta-feira (9/8), lamentam o acidente e lembram as histórias dos que perderam a vida seja em notas abertas ou em posts em suas redes sociais.
A queda do avião matou 57 passageiros e 4 tripulantes que saíram de Cascavel (PR) com destino ao aeroporto de Guarulhos (SP).
Entre as vítimas, estavam Arianne Albuquerque Estevan Risso e Mariana Comiran Belim, ambas residentes de oncologia clínica do Hospital do Câncer Uopeccan, em Cascavel.
"[Eram] médicas humanas, que atendiam todos os pacientes com muita dedicação, carinho e respeito", diz a nota divulgada pelo hospital. "Era muito nítido o amor que ambas tinham pela profissão", seguiram.
Não eram as únicas médicas a bordo. Outros profissionais também se dirigiam a São Paulo para participar de um congresso, lembrou o Conselho Federal de Medicina (CFM) também em nota.
"O CFM se dirige aos parentes e amigos dos médicos que se encontravam a bordo e estavam a caminho de um evento na cidade de São Paulo (SP), em busca de conhecimento e atualização, prática comum e necessária entre os membros da categoria", afirma nota do conselho.
Também nesta sexta-feira, Carlos Renê relembrou em seu Instagream os amigos Maria Auxiliadora Vaz de Arruda, 74 anos, conhecida como Dora, e seu marido José Cloves Arruda, de 76 anos, também vítimas da tragédia, que moravam em Guarantinguetá, interior de São Paulo.
Renê, que coordena um movimento em devoção a São Padre Pio, conviveu com os dois em atividades religiosas. "Eram companheiros inseparáveis, unidos pela fé, pelo amor e por uma vida dedicada ao próximo", escreveu.
"Dora, que também dedicou parte de sua vida à Apae de Guaratinguetá, e José Cloves, fotógrafo aposentado, deixaram marcas profundas em todos que tiveram o privilégio de conhecê-los", continuou.
Já a Universidade Federal do Paraná (UFPR) lamentou a morte da professora Silvia Cristina Osaki, também a bordo. Ela lecionava nos cursos de Medicina Veterinária e Ciências Biológicas da instituição.
“Com um ritmo de vida e trabalho intenso, incluindo pedaladas antes do amanhecer a jogos de vôlei noturnos, ela construiu vínculos profissionais e laços de amizade dentro e fora da universidade, deixando um legado não só por suas realizações, mas também por seu espírito cômico, presença sempre marcante, alegria contagiante, autenticidade e irreverência", escreveu um diretor da universidade, Wilson de Aguiar Beninca.
Fonte: correiobraziliense
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