10 de Novembro de 2024

Haddad diz que vai conversar com Lula sobre indicação do BC


O ministro da Fazenda afirmou que estava aguardando uma conversa de Lula com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para tratar do tema com ele no Planalto. O Senado é quem sabatina e avaliza ou não as indicações do governo para a direção do Banco Central.

"O presidente é que decide [sobre nomeação do presidente do BC e quando nomeará os diretores]. Vou conversar ainda com ele esta semana sobre o cronograma", disse Haddad a jornalistas no Palácio do Planalto. "Ele ficou de falar com o Pacheco sobre isso. Mas eu ainda vou saber do resultado da conversa."

Na terça-feira, Pacheco disse que tomou café com Lula para tratar o assunto. "Eu tomei um café hoje com o presidente Lula, nós tratamos de diversos temas nacionais, e conversamos inclusive sobre o Banco Central. E eu disse a ele, que uma vez que ele escolha o nome, que ele nos participe no Senado para que possamos passar a ele o cronograma e a expectativa de apreciação na Comissão de Assuntos Econômicos e no Plenário do Senado", afirmou o congressista.

Pacheco reforçou o compromisso da Casa em conduzir o processo de sabatina com a devida diligência. "Temos toda a boa vontade de poder dar o andamento desta sabatina aqui no Senado Federal, justamente porque temos que primar pela estabilidade, pela previsibilidade, especialmente em um tema tão expressivo, como é a política monetária, e uma autoridade tão importante quanto é a do Banco central, para a estabilidade econômica do país", destacou.

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou não ver empecilhos para aprovar na Casa uma eventual indicação do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, à presidência da autarquia. Ele ressaltou "não saber" se Galípolo será o indicado, mas disse que "suspeita" que isso ocorrerá.

"O Galípolo é o nome que está em alta, eu não sei se vai ser ele, não sou eu que escolho", disse Wagner, em entrevista à GloboNews. Quando indagado sobre se Galípolo seria aprovado no Senado, o parlamentar respondeu: "Eu não vejo problema, sinceramente não vejo problema."

Fonte: correiobraziliense

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