"Falta-lhe total credibilidade", "Não vimos nenhuma prova", "Tenta validar resultados sem apoio": os Estados Unidos, o chefe da diplomacia da União Europeia e vários países latino-americanos rejeitaram, nesta sexta-feira (23), a decisão que valida a reeleição do presidente Nicolás Maduro na Venezuela.
Washington também considerou que "é hora" de o chavismo governante e a oposição "iniciarem negociações sobre uma transição política", segundo o Departamento de Estado.
O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), cuja independência foi questionada por uma missão da ONU para avaliar os direitos humanos na Venezuela, emitiu na quinta-feira uma sentença que certificou os resultados das eleições presidenciais de 28 de julho.
Perante denúncias de fraude por parte da oposição, Maduro pediu ao TSJ que validasse os boletins anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que o proclamou vencedor com 52% dos votos para um terceiro mandato (2025-2031).
A oposição afirma que o seu candidato, Edmundo González Urrutia, venceu as eleições e acusa o TSJ e o CNE de servirem ao chavismo.
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