19 de Setembro de 2024

Coreia do Sul vai pagar até R$ 480 mil para quem quer se casar


A medida é um projeto piloto para enfrentar a crise demográfica no país, causada pela baixa taxa de natalidade –  que é a menor do mundo. Por enquanto, a medida vale apenas para Saha, distrito da cidade de Busan, que é a segunda maior da nação. O orçamento aprovado pelo governo coreano inclui também uma quantia para financiar um programa de encontros, que incentivará mulheres e homens locais a se encontrarem com o objetivo de começar uma família. O dinheiro varia de acordo com cada etapa do relacionamento

O projeto começa em outubro, com um evento que promoverá encontros para casais em potencial. 

O homem e a mulher que se conhecerem no evento vão receber uma quantia equivalente a US$ 604 (R$ 3400). Se o casal se apaixonar, namorar e começar a planejar o casamento, receberá mais US$ 1.200 (R$ 6,7 mil). 

Como presente de casamento, os pombinhos recebem cerca de US$ 24 mil (R$ 135 mil) adicionais. O governo ainda oferecerá aos recém-casados um depósito de US$ 36 mil (R$ 202 mil) para uma casa ou US$ 960 (R$ 5,4 mil) por mês, para bancar o aluguel por cinco anos.

Os participantes devem ter entre 24 e 43 anos e morar ou trabalhar em Saha. Eles também devem enviar uma inscrição e passar por um processo de triagem e entrevista antes de serem autorizados a participar do programa.

"Este projeto foi criado para superar a crise demográfica em meio à baixa taxa de natalidade da Coreia do Sul, formando uma comunidade local multicultural no futuro. Com o declínio da população local e geral se tornando mais evidente, há uma forte determinação para levar adiante este projeto", disse o chefe do distrito de Saha, Lee Gap-jun, à mídia na quarta-feira.

A taxa de fertilidade da Coreia do Sul, já a mais baixa do mundo, caiu para um recorde de baixa em 2023, com o número médio de bebês esperados para uma mulher sul-coreana durante sua vida reprodutiva caindo de 0,78 em 2022 para 0,72, de acordo com dados do Statistics Korea. Esse número fica bem abaixo dos 2,1 filhos necessários para manter a população atual do país de 51 milhões.

Fonte: correiobraziliense

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