24 de Novembro de 2024

Paralimpíada: quantas medalhas Brasil ganhou e todos os brasileiros que subiram ao pódio até agora


O Brasil atingiu nesta quarta-feira (4/9) a marca de 50 medalhas nas Paralimpíadas de Paris. O país é o quarto no ranking geral da competição.

A China lidera as Paralimpíadas com 56 medalhas de ouro, seguida da Grã-Bretanha e Estados Unidos.

O evento esportivo começou em 29 de agosto e termina no próximo domingo (8/9.).

O Brasil é representado por uma delegação de 280 atletas. O grupo é formado por 255 esportistas com deficiência, 19 atletas-guia (sendo 18 do atletismo e 1 do triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo.

Jamais uma delegação brasileira teve tanta atleta mulher convocada como agora, representando 45% do total de atletas.

Essa é também a maior delegação brasileira em uma disputa fora do Brasil, ficando atrás somente dos Jogos do Rio 2016, quando o Brasil contou com 278 atletas com deficiência. Naquela edição, o Brasil participou de todas as 22 modalidades por ser o país-sede da competição.

Agora, a equipe brasileira disputa 20 das 22 modalidades dos Jogos. As únicas competições que não terão um atleta brasileiro são o basquete em cadeira de rodas e o rúgbi em cadeira de rodas.

É a segunda vez que a França sedia uma Paralimpíada, após os Jogos de Inverno de 1992, realizados na região da Savoia, tendo Albertville como a cidade principal.

Cerca de 4.400 atletas de todo o mundo participam de 22 modalidades, aplaudidos por multidões novamente, depois que os Jogos de Tóquio, remarcados para 2021, terem sido realizados a portas fechadas.

Entre as 50 medalhas, 14 são de ouro, 12 de prata e 24 de bronze.

Confira a lista abaixo:

Gabriel Araújo – 100m costas S2 (natação)

Júlio César Agripino – 5.000m T11 (atletismo)

Ricardo Mendonça – 100m T37 (atletismo)

Petrúcio Ferreira – 100m T47 (atletismo)

Ana Carolina Moura – categoria até 65kg (taekwondo)

Maria Carol Santiago – 100m costas S12 (natação)

Gabriel Araújo – 50m costas S2 (natação)

Fernanda Yara – 400m T47 (atletismo)

Claudiney Batista – lançamento de disco F56 (atletismo)

Gabriel Araújo – 200m livre S2 (natação)

Carol Santiago - 50m livre S13 (natação)

Yeltsin Jacques - 1.500m T11 (atletismo)

Elizabeth Gomes - lançamento de disco F53 (atletismo)

Jerusa Geber - 100m rasos T11 (atletismo)

Phelipe Rodrigues – 50m livre S9 (natação)

Thalita Simplício – 400m T11 (atletismo)

Wendell Belarmino – 50m livre S11 (natação)

Alexandre Galgani – carabina de ar 10m SH2 misto – R5 (tiro esportivo)

Elizabeth Gomes - arremesso de peso F53/F54 (atletismo)

Ronan Cordeiro - PTS5 (triatlo)

Débora Carneiro - 100m peito SB14 (natação)

Raíssa Rocha Machado - lançamento de dardo F56 (atletismo)

Aser Mateus - salto em distância T36 (atletismo)

Rayane Soares da Silva - 100m T13 (atletismo)

Bartolomeu Chaves - 400m T37 (atletismo)

Joeferson Marinho - 100m - T12 (atletismo)

Gabriel Bandeira – 100m borboleta S14 (natação)

Yeltsin Jacques – 5.000m T11 (atletismo)

Cátia Oliveira/Joyce Oliveira – duplas femininas WD5 (tênis de mesa)

Talisson Glock – 200m medley SM6 (natação) e revezamento 4x50m livre 20 pontos (natação)

Silvana Fernandes – taekwondo

Giovana Boscolo – lançamento de club F32 (atletismo)

Bruna Alexandre/Danielle Rauen – duplas femininas XD20 (tênis de mesa)

Luiz Manara/Cláudio Massad – duplas masculinas MD18 (tênis de mesa)

Maria Clara Augusto – 400m T47 (atletismo)

Cícero Nobre – lançamento de dardo F57 (atletismo)

Lídia Cruz – 150m medley SM4 e revezamento 4x100m misto S14 (natação)

André Rocha – lançamento de dardo F53 (atletismo)

Vinícius Rodrigues - 100m T63 (atletismo)

Beatriz Carneiro - 100m peito SB14 (natação)

Vitor Tavares - individual SH6 (badminton)

Júlio Agripino - 1.500m T11 (atletismo)

Bruna Alexandre - classe WS10 feminina (tênis de mesa)

Lorena Spoladora - 100m rasos T11 (atletismo)

Mateus Evangelista - salto em distância T37 (atletismo)

Mayara Petzold - 50m borboleta S6 (natação)

Mariana Gesteira - 100m costas S9 (natação)

Lara Lima - 41kg - feminino (levantamento de peso)

Muitos dos locais usados ??nas Olimpíadas também sediarão eventos paralímpicos.

O Stade de France sediará o atletismo, a natação será na La Defense Arena, o tênis em cadeira de rodas será em Roland Garros, e os pitorescos jardins do Chateau de Versailles serão o local para os eventos paraequestres.

O Grand Palais, normalmente um local para eventos de arte e esporte, sediará a esgrima em cadeira de rodas e o para-taekwondo, enquanto a competição de futebol para cegos será em um estádio especialmente construído aos pés da icônica Torre Eiffel.

Os paratriatletas competirão no centro de Paris, com a etapa de natação prevista para ocorrer no Rio Sena.

No Brasil, é possível assistir por meio do canal do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) no Youtube.

O Sportv2 também faz a transmissão.

Existem 22 esportes no programa paralímpico:

Diferentemente das duas últimas edições dos Jogos, onde o triatlo e a canoagem (nos Jogos do Rio) e o taekwondo e o badminton (em Tóquio) fizeram suas estreias, nenhum esporte novo está incluído no programa de Paris.

No entanto, os programas de badminton e taekwondo foram expandidos e há um número recorde de eventos de medalhas para mulheres.

Um total de 549 medalhas de ouro estarão em disputa.

Os Jogos de Paris contam com cerca de 4.400 atletas de um recorde de 168 delegações — ainda aquém das 207 delegações que competiram nas Olimpíadas.

O total inclui 167 Comitês Paralímpicos Nacionais (NPC), uma Equipe Paralímpica de Refugiados (RPT) composta por oito atletas e uma delegação de Atletas Paralímpicos Neutros (NPA) da Rússia e Belarus.

O recorde anterior foi de 164 delegações em Londres 2012, enquanto o maior número anterior de atletas em Jogos Paralímpicos foi de 4.393 em Tóquio 2020.

Três nações — Eritreia, Quiribati e Kosovo — fizeram a estreia paralímpica na capital francesa.

Atletas da Rússia e da Belarus podem competir nos Jogos como neutros. A delegação de Atletas Paralímpicos Neutros (NPA, em inglês) contará com até 90 competidores da Rússia e oito da Belarus.

Eles usam uniformes neutros que não devem apresentar nenhuma cor nacional, bandeira, nome do país ou emblema nacional, símbolo ou designação.

Eles competm sob uma bandeira da NPA e não aparecem no quadro de medalhas ou marcham nas cerimônias de abertura ou encerramento.

Caso um atleta neutro ganhe uma medalha de ouro, o hino paralímpico será tocado.

Todos os NPA foram examinados de forma independente para garantir que não apoiaram a guerra na Ucrânia e não são contratados pelo exército.

Embora o que ficou conhecido como as primeiras Paralimpíadas tenha ocorrido em Roma em 1960, as sementes dos Jogos foram plantadas mais de uma década antes na Grã-Bretanha.

Sir Ludwig Guttman, um neurologista que trabalhava com veteranos da Segunda Guerra Mundial com lesões na coluna no Hospital Stoke Mandeville em Aylesbury, começou a usar o esporte como parte dos programas de reabilitação de seus pacientes.

Em 1948, ele organizou uma competição com outros hospitais para coincidir com as Olimpíadas de Londres e, na década seguinte, sua ideia esportiva foi adotada por outras unidades de lesões na coluna na Grã-Bretanha.

Em 1960, 400 atletas de cadeira de rodas de 23 países vieram à capital italiana para competir em 57 eventos de medalhas em oito esportes nos nonos Jogos Internacionais Anuais de Stoke Mandeville, agora considerados os Jogos Paralímpicos de Roma 1960.

Fonte: correiobraziliense

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