19 de Setembro de 2024

Nasa prepara missão para explorar lua com potencial para abrigar vida


A sonda Europa Clipper da agência espacial norte-americana, a Nasa, vai realizar um reconhecimento detalhado da lua Europa, de Júpiter, para investigar se ela pode ter condições adequadas para abrigar vida. A data prevista para o lançamento da missão é 10 de outubro.

A missão colocará uma nave espacial em órbita ao redor de Júpiter. Segundo a Nasa, a lua Europa é "um mundo que mostra fortes evidências de um oceano de água líquida sob sua crosta gelada e que pode hospedar condições favoráveis à vida".

Os três principais objetivos científicos da missão são entender a natureza da camada de gelo e do oceano abaixo dela, juntamente com a composição e geologia da lua. A sonda espacial Europa Clipper realizará dezenas de sobrevoos próximos da Europa, reunindo medições detalhadas para investigar a lua.

"A sonda espacial, em órbita ao redor de Júpiter, fará quase 50 sobrevoos de Europa em altitudes de aproximação máxima tão baixas quanto 16 milhas (25 quilômetros) acima da superfície, planando sobre um local diferente durante cada sobrevoo para escanear quase toda a lua", informa a Nasa.

A Europa Clipper é a maior nave que a Nasa já desenvolveu para uma missão planetária. O veículo espacial tem grandes conjuntos solares para coletar luz suficiente para as necessidades de energia, pois opera no sistema de Júpiter, que está mais de cinco vezes mais longe do Sol do que a Terra. A nave terá cerca de 16 pés (5 metros) de altura.

Como a Europa é banhada em radiação presa no campo magnético de Júpiter, a carga útil e outros componentes eletrônicos do Europa Clipper serão encerrados em um cofre de paredes espessas. Essa estratégia de blindagem para ir a Júpiter com um cofre de radiação foi desenvolvida e usada com sucesso pela primeira vez pela espaçonave Juno da Nasa.

As paredes do cofre – feitas de titânio e alumínio – atuarão como um escudo de radiação contra a maioria das partículas atômicas de alta energia, diminuindo drasticamente a degradação dos componentes eletrônicos da espaçonave.

Fonte: correiobraziliense

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