Tropas do exército de Israel vão se mover para o norte do país, na fronteira com o Líbano, de acordo com anúncio feito pelo governo de Benjamin Netanyahu, nesta quarta-feira (18/9). A mobilização ocorre um dia após militantes do grupo islamista Hezbollah serem atacados por meio de pagers — dispositivos para envio de mensagens —, que explodiram e mataram mais de 20 pessoas, na capital libanesa Beirute.
Para o Hezbollah, Israel é responsável por planejar o ataque. No entanto, o governo israelense não assumiu participação no ataque realizado na terça (17/9). Segundo o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, o "centro de gravidade" da guerra está se deslocando para enfrentamento ao grupo libanês Hezbollah.
"O centro de gravidade está se deslocando para o norte, recursos estão sendo alocados [para essa frente]", indicou Gallant em um comunicado emitido por seu gabinete, acrescentando que este é o "início de uma nova fase da guerra" que Israel e o movimento islamista Hamas travam há quase um ano na Faixa de Gaza.
Uma possível guerra contra o grupo Hezbollah leverá Israel ao segundo confronto em menos de um ano. Isso porque o país já trava uma guerra contra o grupo terrorista Hamas, desde outubro do ano passado.
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