O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou otimismo em relação à trajetória dos preços no Brasil para 2024 e os anos seguintes. Em entrevista a jornalistas, na saída de reunião com representantes das agências de risco Moody’s e Standard & Poor’s (S&P) Global Ratings, Haddad cutucou a gestão anterior, do ex-ministro Paulo Guedes, e afirmou que espera quedas sucessivas nas taxas de inflação para os próximos anos.
Em 2022, a inflação oficial, calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi de 5,79%. Para o ministro, se não fosse a lei que isentou tributos para gasolina e diesel durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no qual ele apelidou de "maquiagem", a inflação real teria sido de 8,25%.
No ano seguinte, em 2023, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou o período com um aumento um pouco menor, de 4,62%. Até agosto, a inflação em 2024 acumula alta de 2,85%.
“Foi uma queda muito expressiva (da inflação), mesmo com o repique do câmbio. Então nós entendemos que vamos continuar tendo sucessivamente taxas de inflação menores nos próximos anos. Essa é a minha convicção. A desse ano foi menor do que a do ano passado, a do ano passado foi menor do que a do ano anterior, e ela vai continuar caindo”, destacou o ministro.
O ministro cumpre agenda em Nova York, nos Estados Unidos, por ocasião da Semana do Clima e da 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Na tarde desta segunda-feira, Haddad se reúne com investidores do Milken Institute, para tratar sobre os potenciais de investimento no Brasil com a economia verde.
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