O Banco Central (BC) iniciou a segunda fase de testes e desenvolvimento do piloto do Drex, a nova moeda digital brasileira, que está prevista para ser lançada em 2025. Nesta etapa, as instituições que participam dos testes avaliarão a implementação de serviços financeiros, que serão disponibilizados por meio de contratos inteligentes, lançados e controlados pelas próprias empresas participantes.
Serão testados diferentes “casos de uso”, que devem levar em consideração os requerimentos de privacidade exigidos pela lei, como explica o coordenador da Iniciativa do Drex, Fabio Araújo, consultor do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamento (Deban) do BC.
“Também iremos testar o uso de ativos não regulados pelo BC. Para isso, estamos trabalhando em conjunto com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Outros reguladores também demonstraram interesse em testes de operações com ativos de sua competência, de modo a ampliar a usabilidade da plataforma", afirma Araújo.
O coordenador ainda informa que nas próximas semanas já deve haver início do desenvolvimento dos temas propostos pelas 16 empresas e consórcios participantes do projeto (veja lista de participantes abaixo). Neste caso, os reguladores e instituições poderão discutir as melhores estratégias de implementação e governança dos novos serviços, além de testar o controle de privacidade para cada situação.
Até o fim de 2024, o Banco Central ainda receberá novas propostas de candidaturas de interessados em participar da fase piloto do Drex. De acordo com a autarquia, os selecionados deverão testar a implementação de contratos inteligentes até o fim do primeiro semestre de 2025.
Confira a lista de participantes da segunda fase:
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