Segundo Benevides, essa preocupação é algo que tem que mover, orientar e fazer com que as empresas e as organizações se planejem com base nesse limite. “Foi isso que orientou a construção da nossa agenda 2030 de sustentabilidade, e ela não poderia não ter uma ambição que conversasse com esses objetivos”, afirmou.
“A ambição da nossa agenda até 2030 é promover a transição justa do Brasil e a cidadania plena a todos os brasileiros na nova economia que a gente quer construir, que é uma economia de baixo carbono”, frisou.
O diretor questionou ainda o motivo pelo qual o termo “transição justa” entrou nessas ambições quando se fala de economia de baixo carbono. Segundo ele, no processo de transição e de expansão dessa nova economia, "quem mais vai sofrer são os países mais pobres e as populações mais carentes, que não vão ter acesso às novas tecnologias que a transição vai exigir, ou elas vão sofrer os maiores impactos dos eventos climáticos extremos".
O evento "Hidrogênio Verde: o combustível do futuro" é realizado pelo Instituto Cultura em Movimento, com patrocínio do Banco do Nordeste, da Caixa Econômica Federal e do governo federal; apoio da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra); e apoio de comunicação do Correio Braziliense.
O encontro reúne autoridades, entidades do setor produtivo e especialistas, no modelo de debate, para abordar as potencialidades e desafios para a escalada da produção do hidrogênio verde no país, alternativa promissora para a descarbonização da economia e para a transição para uma matriz energética mais sustentável.
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